quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Tesourinhos Deprimentes - Parte II

Não consegui resistir... tinha de publicar mais uma famosa sessão de karaoke caseira.
Desta vez decidi partilhar um original chamado "Cabelão do João"




Obrigado aos intervenientes por darem a oportunidade partilhar este grande momento com os leitores do blog - Sempre tiveste alma de artista!

Um Abraço JD

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Parar para Viver - Parte II

Meus amigos,

Mais que uma escapadela, hoje sugiro uma novidade…
No dia 21 de Maio deste ano, Portugal ficou mais rico com a abertura do novíssimo Aquafalls Spa Hotel.
Localizado em Vieira do Minho, este Hotel partilha as vistas com o rio Cávado e com a Serra do Gerês.
Aqui, para além de fugir à movimentada vida da cidade, pode relaxar junto da maravilhosa piscina interior deste Hotel, pode tomar o pequeno-almoço sobre a Caniçada ou pode apenas usufruir de um dos tratamentos que o Hotel tem para oferecer. Se se fartar, pode pegar no carro e conhecer melhor esta região.

Aqui segue o Link: www.aquafalls.pt

Um Abraço
JD

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Tesourinhos Deprimentes

Meus amigos,

Desculpem lá mas estas cenas também fazem parte da vida, por isso não posso deixar de publicar um dos nossos best of...
Ainda estive uns minutos a pensar sobre qual dos tesourinhos deprimentes poderia publicar aqui e este pareceu-me o melhor (ou o pior, dependendo das prespectivas).

Desta vez a culpa foi da sangria, certo?

Aqui vai a desgraça:



Um Abraço
JD

Parar para viver – Parte I

Uma das coisas que aprendi durante o meu curso de Turismo foi saber valorizar o potencial turístico do nosso Portugal. No mundo do Turismo, ainda está muito enraizada a cultura de viajar para a Europa, para as praias das Caraíbas ou para as Maldivas.
É claro que não digo que não o façam, no entanto, antes de voarem para fora, conheçam primeiro o Portugal, que tem tanto para se ver e viver.

O slogan “Vá para fora cá dentro” não poderia ser melhor para tentar expor esta minha nova saga… Assim, e tendo como pano de fundo este slogan, vou sugerir aqui algumas alternativas deliciosas para podermos parar para viver.

Aqui vai a primeira:

Charcas Lagoon Resort 4* - Localizado em Ponte de Sor, em Portalegre
Ora espreitem lá: http://www.abreu.pt/programacao.aspx?cat=AU&prog=16180&chot=43493&chent=0#
(não encontrei o site oficial do Hotel)

Um Abraço
JD

sábado, 16 de agosto de 2008

Um bocadinho de mim!

Pois é... a semanita no Algarve também já era!

Todos os anos, desde que me conheço, vou para Monte Gordo. É lá que faço a vida estúpida que não posso ter ou fazer aqui em Lisboa: Estamos literalmente a 20 passos da praia, temos a possibilidade de almoçar e jantar todos os dias numa varanda invejável, e depois entramos numa rotina científicamente impossível de quebrar, apesar de todos os esforços humanos, que é levantar +/- cedo, tomar o pequeno-almoço (torradinhas e leite com cinco colhetes de chocolate), chegar à praia quase ao meio-dia, ficar a torrar até às duas da tarde, voltar a casa, fazer a salada e pôr a mesa. Depois é a trabalheira de decidir quem é que vai lavar a loiça, a trabalheira de levantar a mesa e a trabalheira de ir ao café. Nisto são cinco e meia da tarde... toca a ir para a praia outra vez, toca a estender a toalha na areia e, se tiver sorte, pode ser que ainda consiga dormitar um bocadinho ao sol. E como a praia é mesmo ao lado de casa, temos o privilégio de poder ficar a tomar as banhocas até ao pôr-do-sol. Oito da noite, já o sol se vai escondendo, são horas de chegar a casa, tomar banho e jantar. Quando damos por nós já é tão tarde que até os café já estão fechados e as barraquinhas das farturas já nem têm churros.

E esta foi a minha cansativa rotina da passada semana (vista da minha prespectiva, claro, porque há ainda a prespectiva de quem tem que grelhar o peixe, de quem tem que ficar a jogar à bola interruptamente na praia e de quem tem que cortar a melancia aos quadradinhos)!

Mas o que gosto mesmo é chegar a Lisboa de cabeça fresca, com vontade de distrubuir boa disposição a todos os que invejam o nosso bronze e, ainda melhor que tudo isto, é o ar saudável que apresenta a nossa carinha que, especialmente nesta altura, dispensa qualquer tipo de maquilhagem e sem necessidade de colocarmos o anti-olheiras habitual. As únicas marcas que temos são as do biquini!

No entanto, Monte Gordo não é Monte Gordo sem a nostalgia e as saudades de alguém muito especial, que já teve a oportunidade de gozar conosco aquele mesmo sol, aquela rotina, as palhaçadas de sempre, as decisões que marcam as saborosas refeições e aquela varandinha. Para tentar perceber um pouco melhor estas saudades fui roubar um pouquinho daquele por-do-sol, daquela chaminé, daquela vista, mas descobri que esse cantinho ainda tem o mesmo cheirinho e a mesma presença que é a tua e, independentemente de tudo, descobri que esse cantinho é teu. Não há ninguém que se senta atrás dessa chaminé e não se lembra de ti... ninguém mesmo. E apesar das saudades, é bom sentir que ainda andas por aqui.

Um abraço JD

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Memórias de um Diário - Parte I

“... Nessa altura ficámos os dois muito pensativos e com um olhar bastante comprometedor. A partir desse momento a conversa foi mais do tipo:

- Em que é que estás a pensar? – disse ele

- Então, os olhos não são os espelhos da alma? Tens que lê-los!

- Eu não sei ler nos olhos...

- Mas então não olhes assim para mim! – dizia eu enquanto ele me olhava intensamente...

- Aliás, eu sei ler nos olhos, mas não o quero fazer!

- Porquê? Por medo?

- É mais por ser bom demais para ser verdade...

- Vamos andando? Senão atraso-me.

- Agora estou bem aqui!

E quando menos esperava, beijou-me. Foi neste momento que me esqueci de tudo o resto... Agora só interessava este beijo.”

Camping


Uma das coisas que sugiro aos meus clientes que só têm dois dias de férias, é para fazerem uma escapadela aqui por Portugal. Ainda para mais agora que no Verão as alternativas são maiores. Há sempre mil e uma coisas para fazer ou visitar e só quem tem perguiça de sair de casa, muitas resposabilidades ou falta de dinheiro é que fica em casa a vegetar em frente à televisão!

Sei que não devia julgar ou criticar este tipo de pessoas, porque cada um faz o que bem entender do seu tempo livre, mas para mim é totalmente incompreensivel quando há a oportunidade de sair um bocadinho de Lisboa e a resposta é “haaa e tal, porque não me apetece!”.

Como eu não sou nada assim e como até tenho amigos que também não o são, junta-se o útil ao agradável, enche-se o depósito de gasolina, agarra-se no mapa das estradas e lá vamos nós...

Este fim-de-semana a escapadela foi diferente. Fomos acampar para Odeceixe. Para mim foi uma estreia, mas se houvesse um top 10 das coisas que não poderíamos deixar de fazer nesta vida, esta estaria provavelmente em 4º lugar. Pela primeira vez, dei comigo a viajar sem apartamento reservado, sem grandes planos ou sem grandes pressas. E correu tudo muio bem!

Disseram-me, “epá Joana, vais logo no primeiro fim-de-semana do mês de Agosto, vais apanhar um trânsito!” E daí? Não tenho pressa, não tenho horas, aliás, nem tenho relógio. Só preciso de estar em casa na próxima segunda-feira às 08h00, o mais tardar... É algo que adoro: poder sair sem pressas de chegar a algum lado, sem correrias, é sinal de fim-de-semana e de descanso (para horários já bastam todos aqueles que tenho de controlar e saber para que o passageiro X não corra o risco de perder o voo!).

É claro que saímos de Lisboa ligeiramente mais tarde do que previa, é claro que apanhámos transito, é claro que nos perdemos na saída para Sines, mas nada disso interessou quando chegámos a Milfontes para jantar. Nesta altura, a noite ainda era um bebé! Comemos tostas, gozámos com as figurinhas dos betinhos todos das camisolas às riscas, analisámos o ritual da corte, ou melhor a canção do bandido, entre um algarvio e uma brasileira toda boa, e fizémos tempo para não dormirmos ao relento! No entanto, como o destino final era Aljezur, fizémo-nos à estrada, madrugada fora...

Chegando a Aljezur, ainda tinhamos duas maravilhosas horas de sono antes do nascer do sol e ainda só era sexta-feira! De qualquer forma, dormir só na praia... e lá fomos andando, andando, andando e parámos mesmo junto à Praia de Odeceixe – não a mais bonita mas uma das mais bonitas da costa vicentina. Aqui sim é que foi dormir ao sol! “Joana vira-te, já estás a ficar vermelha nas costas! Joana vira-te, já estás a ficar vermelha nas mamas!” – Adoro dormir na praia.

Esta é outra coisa que muita gente não entende em mim: é que eu vou para a praia para dormir! Não é para jogar à bola, nem para jogar raquetes, nem para socializar... eu gosto é de dormir! Mas melhor que dormir, é poder adormecer depois de uma bela banhoca no mar, sentir o sol a secar a pele... Ok, pronto, também gosto de andar um pouco à beira-mar!

Bom, o parque de campismo de Odeceixe tem excelentes condições para acampar. Para além dos bungalows, tem piscina, um mini mercado, um bar e os balneários estão muito bons. Achei imensa piada a algumas tendas que são transformadas em autenticas casas. São verdadeiro profissionais desta modalidade de férias! Eu, por enquanto, fico só com a vontade de ir uma semana de férias, com a tenda no carro e por-me a andar, por aí, sem destino, estrada fora, e ir parando e ficando por onde me apetecer... Vamos?

Aljezur tem um bar muito engraçado: o Pont’a Pé. Aqui já é ligeiramente diferente de Milfontes. Gostei mais do pessoal, do ambiente... Nessa mesma noite ainda pairámos pela Arrifana.

No dia seguinte, e como o fim-de-semana só tem dois dias, lá tivémos de desmontar a “nossa casa” e fizémo-nos à estrada: tomámos o pequeno-almoço na Zambujeira, fomos ao banho na praia de Almograve, almoçámos em Milfontes e apanhámos os últimos raios de sol em Porto Covo.

Que rico fim-de-semana!

Agora tenho de ir lavar os bikinis porque o próximo é no Algarve!

Boas férias, apanhem muito solinho (mas cuidado com os escaldões) e boas sonecas na praia ;)