sábado, 26 de dezembro de 2009

Voltei ao trabalho…

Voltei a trabalhar aos fins-de-semana e este é particularmente custoso de passar.
São sete horas de tédio autêntico vendo as pessoas lá fora a passear e a encher as Amoreiras (um dos meus centros comerciais favoritos).
Está sol. Está frio, mas está sol… depois de três dias a chover sem parar, das tardes sombrias, hoje está sol e continuo a perguntar-me o que esta gente faz num centro comercial quando o sol tímido decidiu regressar às nossas vidas. Procuro uma justificação como se tivesse una necessidade parva de desculpar estas tristes almas (e são muitas, acreditem!), então cheguei a uma conclusão: este pessoal deve estar aqui para virem trocar as prendas de Natal que não gostaram… Ou seja, depois de passarem um mês em centros comerciais à procura da penda ideal, agora vão para os centros comerciais trocarem essa prenda ‘supostamente’ ideal!

Agora pergunto aquelas pessoas que receberam uma prendinha minha se realmente gostaram…fica a questão no ar e quem quer responder, estarei por cá!
O Natal é uma chatice porque depois nunca sei se gostaram da minha lembrança ou se vão trocar a prenda, ou, pior ainda, se a guardam para darem a outra pessoa no próximo ano (é como aquele jogo, passa a outro e não ao mesmo!).
Aceitam-se feedback.

Entretanto lembrei-me de vos perguntar – aos poucos leitores que ainda têm curiosidade de ler o meu post –, quais são os centros comerciais preferidos aqui da zona de Lisboa.
Vamos lá ver quem tem mais pontos…
Os meus são: Amoreiras e o Alegro em Alfragide.
Dêem a vossa opinião, colaborem, vá lá?
Daqui a um mês veremos qual o mais votado entre estes:

• Amoreiras – 1
• Colombo
• Alegro / Alfragide – 1
• Dolce Vita Tejo
• Central Park / Linda-a-Velha
• Dolce Vita Miraflores
• Oeiras Park
• Fórum Almada
• Saldanha Residence
• Centro Comercial Monumental
• Picoas Plaza
• Cascais Shopping
• Freeport
• Vasco da Gama / Parque das Nações
• Fonte Nova
• Centro Comercial Campo Pequeno
• Armazéns do Chiago
• El Corte Ingles
• Centro Comercial Alvalade

(e fico-me por estes para não chegar aos 20!!)


Beijinhos a todos e Boas Festas
JD

sábado, 7 de novembro de 2009

Caraíbas

Boa noite pessoal,

Regressei das Caraíbas! excelente tempo, um bocadinho de cor na pele, uma água espectacularmente quente, o azul turquesa do mar que nos permite ver os nossos pés dentro da água, uma areia branca e limpa e umas ondas pequenitas que convidam ao mergulho.

Na impossibilidade de descrever melhor a paisagem, aqui seguem umas fotografias bastantes ilustrativas das últimas férias que deixaram saudades e a promessa de voltar...


segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Canalizações

Olá Leitores!
Há quanto tempo... mas não se iludem que não venho para ficar!

Venho só dar aqui um "pulinho" para expressar a minha indignação contra os canalizadores: quando diziam que "eu quero é ser canalizador, porque aí ganha-se bem", não acreditava lá muito na história e até pensava que era apenas uma metáfora ridicula qualquer, cujo verdadeiro significado nunca o saberia ao certo...
A verdade é que ou se tenta saber um bocadinho de canos ou estamos completamente lixados e dependentes destes sangue-sugas da sociedade que se aproveitam da falta de conhecimento de todos nós, pobres humanos, que, por pura ingenuidade, não sabemos distinguir de onde é que sai a maldita água, se da parede, se do cano!

Eram 3 da manhã quando dei pelo chão da casa de banho inundada! Não há maior transtorno do que acordar a meio da noite para termos uma má notícia... faz-me lembrar daquelas noites em que o meu cão, quando estava mais doente, vomitava a meio da noite e lá tinha eu de me levantar para limpar a sala, ainda meio a dormir! É mesmo uma sensação desagradável...

Isto tudo para dizer que as rupturas de canos são o suficiente para estragar a vida de uma pessoa, principamente quando é na casa-de-banho!! Basicamente o transtorno traduz-se em limpar o chão, desligar as torneiras ou até mesmo desligar a água, não se pode tomar banho, nem sequer usar a sanita sem que a casa-de-banho inunda mais um bocadinho. E depois é a tarefa de se descobrir um canalizador que trabalha 24H (aqui dou graças ao google), que seja eficiente e rápido. Mesmo assim, este canalizador demorou um dia inteiro vir! Vamos considerar isto rápido, ok?

Primeiro ligou para saber qual seria o estrago ou o problema (se eu soubesse, certamente não precisaria dele!). Depois afirmou tentar passar por casa antes da hora do almoço. Ok, óptimo, vou ficar cá em casa à espera dele, pode ser que até seja rápido. A seguir ao almoço, no limiar da paciência, toca a ligar para o senhor "ahh é que me atrasei um bocadinho, mas estou a chegar". O engraçado é que o "estou a chegar" na linguagem dos canalizadores (ficam já a saber) significa "ainda vou demorar umas horitas". E eis que às 17H chega o tão esperado canalizador!
Cerca de 20 minutos depois e 75 € (sim, 75!!), está tudo resolvido! E posso voltar à minha vida normal.
Bom, mas passo a discriminar a factura: 30€ de deslocação + 40€ de mão de obra + 5€ pela peça (que no AKI custa 30 centimos). Fiquei estupfacta e mais não digo!

É caso para dizer: Devia ter sido canalizadora!

Boas noites a todos os leitores
JD

domingo, 16 de agosto de 2009

O Post de Agosto

Caros leitores,

Já vai algum tempo que não dedicava uns minutinhos a este blog. Infelizmente, a tendência vai ser, cada vez mais, deixar de escrever com alguma regularidade isto porque vou, oficialmente, largar as maratonas que fazia nos centros comerciais a trabalhar, que, como calculam, era onde conseguia ter mais tempo para escrever.
Deixou de valer a pena trabalhar tanto aos fins-de-semana, porque agora outras prioridades se atravessaram no caminho.
Para quem me conhece, não é uma decisão tomada de ânimo leve, uma vez que sou uma workaoolic das grandes… no entanto e pensado bem, fazendo uma retrospectiva relativamente ao trabalho extra que fazia, enumero aqui o que me leva a deixar de fazer estas horas todas a trabalhar.

As razões para não trabalhar aos fins-de-semana ou fazer horas extra:
1º Temos de dedicar mais tempo à nossa família, amigos, a quem amamos;
2º A cabeça tem de descansar do stress da semana;
3º Só temos 20 anos uma vez, o tempo livre que temos tem de ser dedicado a fazer coisas que nos dá prazer… aliás, só se vive uma vez!
4º O dinheiro não é tudo, sou a prova viva de quanto mais dinheiro se tem, mais se gasta. Prescindir tempo da nossa vida para ganhar mais algum dinheirinho, só mesmo por necessidade extrema, porque de outra forma não vale a pena o esforço e a dedicação! Perde-se sempre mais do que aquilo que se ganha.
5º Ninguém na empresa agradece ou reconhece o esforço.

E isto já para não falar de toda aquela gente estúpida que anda a passear nos centros comerciais e que nos vêm chatear com perguntas estúpidas.

*

Este ano se fiz 4 ou 5 dias de praia foi muito, ao contrário do ano passado, que foi muito rico em relação sol, areia, água salgada, aquele sabor a férias… E quando vou a ver, já estamos a meio de Agosto! Que tristeza. Nem sei bem explicar como é que este Verão passou por mim quase sem eu reparar! E isto sem falar nos planos de escapadinhas que não consegui concretizar, entre elas, a ida a Sevilha. Mas vendo bem, nem me posso queixar: comecei o ano com Cuba, depois seguiu-se a Disney e depois os Açores, mas este ano, ainda tenho esperança de dar um saltinho às Caraíbas em Outubro. Esperemos…
Até lá, ainda vou tentar dar um saltinho à Costa Vicentina, só para matar saudades das praias de Porto Covo ou, só para ser novidade, até sou capaz de passar pela Comporta ou por Tróia (inauguraram lá uns hotéis com um ar bastante bom).

Até breve

domingo, 19 de julho de 2009

Revelações

Voltei das Flores!
É realmente uma ilha lindíssima… Esta ilha ganha pela cor das flores, pelas cascatas, pela paisagem, pelo coelhos que não se deixam fotografar, pelas curiosas vaquinhas, pelo saboroso queijo, pelos inúmeros percursos pedestres, pelo pôr-do-sol na Feijã Grande, pelo Poço do Bacalhau e pelo Farol das Lajes.
No entanto, e acima de tudo, valeu pela companhia do Armando e da Regina. Uma amizade valiosa que se traduziu nos melhores anfitriões que já alguma vez poderia ter tido.

Foi aqui que este ano decidi passar o meu aniversário. Pela primeira vez, passei os meus anos longe da minha família mais próxima (longe do meu pai, longe do meu irmão, do meu sobrinho, da minha madrinha…) e foi, no mínimo, esquisito. O meu pensamento, nesse dia, esteve com eles, é certo… mas o dia foi passado com uma outra família, igualmente importante para mim e, o mas importante de tudo, é que foi passada também com o amor da minha vida! Foi tão bom poder ver o teu sorriso, poder sentir o teu quente abraço. És tudo para mim (tu sabes)…
E com isto, já estou em contagem decrescente para a chegada dos “famosos 30”!

*

Foram umas férias de revelações, esgotantes, é verdade, mas que nos tornou mais fortes que nunca. Agora sei que sim, é verdade todo este amor, toda esta vontade de termos um futuro juntos. Já te disse isto antes, meu amor, mas agora repito publicamente com todas as certezas do meu coração: TU COMPLETAS-ME! ÉS A MINHA VIDA, AMO-TE! Não posso conceber um futuro sem ti, essa imagem já não me cabe na cabeça. A minha felicidade está em partilhar a minha vida contigo, está em sermos uma família juntos, está em acordar todos os dias ao teu lado, está em ver o teu sorriso e os teus olhos a brilhar, está em sentir-te a meu lado. Tens o meu coração, a minha vida…

JD

sábado, 20 de junho de 2009

Desilusões

Há situações e pessoas que nos levam a acreditar em certas supostas realidades. Chegam mesmo a fazer promessas, e até nos conseguem convencer de que é mesmo verdade tudo aquilo que nos dizem.
No entanto, mais tarde ou mais cedo, há sempre aquele ponto de ruptura, aquele dia, aquela situação específica que nos faz pensar: “será que é mesmo verdade? E todas as promessas são mesmo sentidas?”. Nessa altura, entramos num estado de desencantamento, de desengano e depois instala-se a dúvida… A dúvida de tudo o que foi dito, de tudo o que foi feito. Depois da dúvida, que por si só é já um sentimento bastante destrutivo, vem o sentimento de desilusão.

A desilusão é um sentimento de tristeza, pior, de certa impotência, como já não estivesse nas nossas mãos, do género ‘o mal já está feito e agora não há mais nada que me faça voltar a pensar de forma diferente’.
Há relações que não conseguem sobreviver a certas desilusões e há outras em que, apesar de sobreviver, muda tudo e não há maneira de voltar ao que era.

No meu caso, a desilusão acaba por ser um sentimento tão forte e tão realista, que se traduz num acordar para a vida. É como se fosse uma chamada de atenção para ver a realidade e deixar de ser tão sonhadora, é como se, de repente, me obrigassem a pôr os pés no chão ao mesmo tempo que destroem o sentimento bom que estava a ter até então. É a razão a sobrepor-se aos sentimentalistas crónicos. Para mim, o pior que me podem fazer é desiludir – é aí que deixo de acreditar na pessoa e deixo de lutar por ela, deixa de valer a pena sonhar por elas…

Já Alexander Pope dizia: “Feliz do homem que não espera nada, pois nunca terá desilusões.”

JD

domingo, 7 de junho de 2009

O que é a NEURA?


O estado de neura, para mim, é algo difícil de explicar. Posso tentar descrever como algo que se parece com a irritabilidade constante e a falta de paciência, mas três vez mais e pior do que habitual.
É um sentimento quase inevitável com que acordamos e, muitas das vezes, com que nos deitamos, ou seja, é um-dia-inteiro-de-neura.
A origem deste estado, normalmente é mínima, quase inexistente (de tal forma que às vezes nem sabemos bem qual foi a origem) e sem resolução, ou seja, a cura basicamente resume-se a esperar que passe…
Aconselho o seguinte, a todos o que têm tendência de se cruzarem comigo num dia destes: Não me digam nada e… afastam-se. Qualquer coisa vai ser pretexto para me chatear e chatear a ‘vitima’. Tenho perfeita consciência que, nestes dias, farei tudo para irritar quem me rodeia. Não sei bem porquê, mas é algo quase inevitável e, pior, incontrolável. É como se esse estado de espírito se apoderasse de mim, como um fantasma ou algo parecido e eu não tenho qualquer controlo do que esse fantasma poderá fazer por mim! É como se usasse o meu corpo, mas para a maldade!
São estes os tais dias em que nem deveríamos sair de casa! Quem me dera ter a possibilidade de ficar em casa, de pijama vestido o dia todo, ficar a ver filme e a beber chá! Pois bem, mas, infelizmente, eu preciso e tenho de sair de casa… tenho de ir trabalhar e desculpem lá qualquer coisinha, se eu não conseguir esboçar o meu habitual sorriso! Afinal, somos todos seres humanos e todos nós temos os bons e maus dias… Tenham lá paciência, sim?

*

Hoje é dia de votações e basicamente penso isto: quero lá saber para o meu dever cívico!
Estou a trabalhar das 10H às 20H num centro comercial onde nem vejo a luz do dia, a aturar as mais caricatas pessoas que, particularmente neste dia, parece ser o Dia Mundial dos Estúpidos e todos eles saíram à rua! Ora, duvido que quem tenha de aturar gente estúpida o dia todo, tenha vontade em votar em seres mais estúpidos ainda!
Meu Deus, continuo a perguntar-me, vezes sem conta, o que faz esta gente toda num centro comercial quando nem a chover está? Meus amigos, estamos no Verão, vão passear para o parque com os filhos, vão para a esplanada beber uma imperial e comer caracóis, vão para Belém espreitar o Rio… Tantos programas tão mais interessantes… não percebo mesmo!

Melhores dias virão, certo?

JD

domingo, 31 de maio de 2009

A primeira vez…


Hoje foi a primeira vez que a princesinha dormiu na minha caminha. É incrível como ela é parecida com o pai. Já comentei anteriormente que ela faz exactamente as mesmas expressões faciais do pai e agora, até a dormir se parece com o pai!
É bom tê-la ao pé de mim… No entanto, o que mais gosto nela, para além da sua sempre boa disposição, é quando ela quer dizer um segredo ao meu ouvido, é quando ela é a minha cúmplice nas brincadeiras que fazemos com o pai, é quando ela quer dar-me a mão na rua, é quando ela prefere ficar comigo em vez de ajudar o pai com as compras que fez no modelo, é quando ela fala das suas peripécias da escolinha e quando ela partilha as novidades da sua melhor amiga Nina.

Para mim também é a primeira vez… é a primeira vez que me deparo com a possibilidade de ter alguma responsabilidade, a responsabilidade de educar, de brincar, de ter alguém que depende de mim. É tudo uma grande novidade, mas é assim que se aprende na vida, certo?
Às vezes fico com aquele friozinho na barriga, frio de medo, frio de falhar, frio de desiludir. Outras vezes, penso que vai correr tudo bem, que é tudo tão natural que não tem como correr mal.

Vou dar o melhor de mim, prometo minha princesinha…
Um Abraço
JD

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Aquapura Douro Valley


E no meio do nada lá encontrámos, bem pertinho de Peso da Régua, entre as vinhas do Douro, os socalcos verdes e o azul do rio a serpentear pela paisagem a perder de vista...
Lá estava a experiência de um fim-de-semana inesquecivel que mais valeu pelas poucas palavras ditas (mas muito sentidas); valeu pelo silêncio do Rio; valeu pelo acordar com o chilrear dos passarinhos; pelo pequeno-almoço adocicado com sumo de laranja natural; pela tarde solarenga junto à piscina; mas, acima de tudo, valeu pelos olhares cumplices, pelos sorrisos timidos, pela felicidade apaixonante... valeu por ti, valeu por nós!

Aquapura foi apenas um cenário do já habitual lema "parar para viver". Aqui parei, aqui vivi! No entanto, não é o cenário que mais importa num fim-de-semana como este, afinal de contas, é apenas um cenário. Tudo o resto é construído por nós, é vivido por nós. Foi a tua companhia que tornou o Aquapura o cenário mais romantico da minha vida... e esse cenário será só nosso para sempre, um momento único na vida, que bem mereceu a lagimazinha que teimou em cair da cara de tanta felicidade (já há muito tempo que não chorava assim)!

Um Abraço (daqueles...)

sábado, 16 de maio de 2009

O Sentido da Vida #02

O meu primeiro cabelo branco!

No post anterior estive a falar do termo “senhora” e o termo “menina” e a responsabilidade ou o peso que comporta cada expressão. E, pensando bem, este é capaz de ser um presságio da tão famosa crise dos 30 anos (antecipada, claro).

(Entretanto fui interrompida por um cliente a pedir-me preços para um hotel em Estocolmo para o mês de… Fevereiro de 2010! Falando em antecedência…)

Bom, e nem de propósito, no outro dia descobri o meu primeiro cabelo branco!
Estou a ficar velha… e agora é consciencialização de que o tempo não volta atrás e de que, a partir de agora, é sempre a piorar.
Primeiro vem os cabelos brancos, depois são as calças que deixam de servir e a dificuldade de voltar a ter aquele peso ideal, depois é a necessidade das dietas (que, felizmente, nunca tive necessidade de as fazer, até hoje…), já para não falar das rugas, da falta de memória e de paciência.
E agora questiono-me: o que será melhor? Pinto o cabelo ou entro naquela teoria de que o cabelo branco é sinal de charme ou de experiência? (vou escrever para a Maria, poder ser que tenham resposta para mim!)
A vida é tão cruel!

O meu concelho é: Cuidem-se que ninguém está livre e quando menos esperarem, também vos pode acontecer.

Abraços
JU

sábado, 9 de maio de 2009

Cartão de cidadão

E não é que fui mesmo buscar o cartão de cidadão na minha hora do almoço? Super-mulher em acção!
Lá na loja do cidadão já não estavam a distribuir senhas, porque aos sábados eles encerram às 15H00. Até compreendo que deixam de distribuir as senhas para evitar que os funcionários fiquem até às 19H00 a atender clientes, no entanto, na minha opinião, não deixa de ser um mau serviço público (lá está, eles funcionam assim por ser precisamente um serviço público, não?).
Ora imaginem lá: eu hoje trabalho até às 22H00 e aqui não há senhas para atendimento, e se entrar um cliente na loja às 21H45, não posso expulsar o cliente da loja só porque sei que apriori, em média, o atendimento de um cliente para efectivar a compra demora cerca de 30 minutos (no mínimo). Havia de ser bonito deixar de atender os clientes, porque estava na minha hora de saída!
Depois há o reverso da medalha que é a falta de bom senso de alguns clientes. Quero dizer com isto na seguinte situação muito especifica que me acontece, infelizmente, com alguma regularidade: há pessoas que passam o dia todo a passear pelos centros comerciais a verem as lojas todas (e sem comprarem nada) e, quando faltam 10 minutos para a loja fechar, decidem “melgar-nos”. É desesperante, porque passamos o dia todo, às vezes sem fazer nada, e depois, já super cansados, acabamos por sair mais tarde!

No meio de tudo ainda tive sorte (sim, porque tudo o que seja tratar de documentos é o pincel de sempre), e ainda consegui ser atendida sem senha. E o cartão do cidadão já cá canta !
Outra coisa que não percebo no cartão do cidadão quando vamos tirar a fotografia, é o facto de não podermos sorrir, termos de tirar os óculos de ver e termos aquela cara de enterro que vou ter de gramar até 2014 (que é quando finda a validade do cartão). Porque é que não ficamos simplesmente bonitas nessas fotos? Escusado será dizer que odiei a minha foto do recente BI. Pareço que acabei de sair da prisão! O problema é que cada vez que terei de apresentar o cartão vão-me perguntar “ahhh, mas é a senhora*? Nem parece a mesma!”. Na volta ainda vão ter de me pedir a validação da identificação através da impressão digital, porque a fotografia está simplesmente irreconhecível, e o cúmulo é que supostamente a fotografia deveria ser uma forma de nos identificar e não de baralhar…

*Falando no termo senhora, surgiu-me outro pensamento – ODEIO que me chamem de senhora. Faz-me parecer mais velha do que realmente sou. Podem continuar a tratar por “menina” ou por JU ou até já estou a considerar a hipótese de me continuarem a chamar “joaninha” como sempre me trataram, embora contra o meu agrado. Aliás, já começo a gostar do diminutivo “joaninha”, só para poder parecer mais novinha e pequenina – tudo serve para afastar os 30 anos do meu alcance (é um número assombroso, não é?). O que vale é que ainda faço figuras de 18 anos e por isso ainda consigo fazer-me passar por adolescente.

Beijos a todos
JD

O tempo é escasso!

No outro dia ligaram-me e, no meio da conversa, disseram-me “É verdade, já não escreves à tanto tempo? Está tudo bem contigo miúda?” e eu respondi que sim, blá blá blá, que estou sem tempo, blá blá blá…
Não deixa de ser uma grande verdade – a falta de tempo proporciona falta de paciência e falta de inspiração para escrever.
No entanto, a verdadeira razão por não ter tanta disponibilidade para escrever é… PAIXÃO. Tenho a cabeça completamente virada para a minha mais recente paixão. Tudo o resto é feito com um objectivo muito simples: poder ter tempo livre para estar com a minha paixão, com a minha família, os meus amigos mais próximos ou para organizar a minha casinha.
Um exemplo muito prático do que tem sido a minha vida foi o dia-a-dia desta semana que passou. Ora vejam:

- Segunda: Saí do trabalho e fui jantar em casa de um casal amigo
- Terça: Saí do trabalho e tive de fazer umas comprinhas no Pingo Doce
- Quarta: Saí do trabalho, jantar e fui visitar a minha cunhadinha que tinha sido operada e ainda não tinha estado com ela
- Quinta: Saí do trabalho e fui jantar com duas amigas minhas quase de infância (como estamos crescidinhas!)
- Sexta: Saí do trabalho e fui jantar com o meu pai
- Sábado (hoje): Passado a trabalhar o dia todo
- Domingo (amanhã): Vou aos caracóis, depois do trabalho

Com esta agenda é normal estar cansada, é normal que não tenha tempo, é normal que não tenha vontade de escrever, é normal que chegue a casa e queira ir para a cama… não é?

Fico-me por aqui, porque, na minha hora do almoço, ainda tenho de ir a correr levantar o meu bilhete de identidade às Laranjeiras.

Um Abraço
JD

domingo, 12 de abril de 2009

Momentos

Foi ontem? Não, anteontem… já nem sei bem, mas foi num destes dias, ao falar contigo que me apercebi que, afinal, até sou feliz!
É óbvio que todos temos os nossos momentos (bons e maus momentos), no entanto, fazendo uma retrospectiva da minha vida, chego à brilhante conclusão que até nem me posso queixar.
Tenho praticamente tudo o que quero: tenho um emprego que me preenche há já uns valentes anos, tenho a minha casinha, tenho alguns amigos que, bem ou mal, me acompanham, tenho tido a oportunidade de fazer as minhas viagens e, agora, agora tenho-te a ti!
Bem sei que ultimamente não tenho sido lá muito boa companhia, muito boa amiga ou muito boa dona de casa, e até já acho piada quando me dizes que estar comigo neste momento é, praticamente, ver-me a dormir… É complicado quando até no Domingo de Páscoa estou a trabalhar, não é?
Estou convencida que é mais um daqueles momentos da minha vida realmente necessários para que possa construir algo mais sólido e mais estável para mim, para que nos sejam proporcionados aqueles bons momentos que nos faz chorar de alegria. Esses momentos são poucos, mas já os tive…
E tenho a certeza que irei partilhar esses momentos contigo. Espero que sim…

*

Um momento: Queres vir beber um café? Ah pois é, já não bebes café! Não faz mal, tomas uma água. E isso nem interessa, quero é que estejas comigo. Também gosto da tua companhia. Quem diria…

JD

sábado, 28 de março de 2009

Esta é dedicada à Fatucha!

No outro dia alertaram-me para o facto de já ter uma seguidora do meu blog.
Fui ver os poucos comentários que tinha no blog e, excluindo os ‘anónimos’ (que tanto me irritam – coitados(as) não sabem como sou curiosa), que não são muitos, a tarefa não foi difícil.
Acabei por ir espreitar o blog da minha seguidora… (também tens lá umas ideias engraçada, confesso)
Então lembrei-me de uma coisa: podemos iniciar uma corrente de ideias, um bocado como acontece com as imitações, sem querendo assumir que nos andamos a copiar uns aos outros (dizer que é uma corrente de ideias é mais diplomático e menos ofensivo, não é?)!! Assim sendo, decidi copiar a tua ideia de descreveres as “25 coisas sobre myself”, que, por sua vez, também é uma ideia que viste num outro blog (o mundo da blogosfera é mesmo fascinante).

Então, para quem ainda não me conhece, para quem me conhece pouco ou para que julga que me conhece e não conhece, aqui escrevo as “25 coisas sobre myself” (para que realmente me conhece, está autorizado a dar a sua opinião):

1 – Quando era pequena, gostava muito de fazer roupas para a minha barbie – influências da minha Ama, que era costureira
2 – A minha grande birra foi feita ao passar numa marisqueira de Algés e teimei que queria um caranguejo (o que queria dizer era sapateira) e obriguei os meus pais a irmos lá jantar
3 – Como sempre tive o cabelo curto, tinha um lenço grande que punha na cabeça a fingir que era o meu cabelo comprido. Era o mesmo lenço que usava para chuchar!
4 – Era muito má para o meu irmão
5 – Tenho um trauma contra os gafanhotos, não os posso ver à frente
6 – No secundário ainda era uma Maria-rapaz: vestia calças de ganga largas, camisola de gola alta e uma camisa de flanela por cima, botas de rapaz e toda a gente dizia que tinha ido ao armário do meu irmão
7 – Detestava as aulas de Educação Física
8 – O meu grupo favorito eram os Bon Jovi
9 – Odeio injustiças e gente cínica
10 – Sempre passei férias em Monte Gordo (desde bebé) e adoro o cheirinho daquele mar
11 – Sou muito refilona e teimosa: tenho tendência em dizer tudo o que me vai na cabeça (o que nem sempre é bom, mas ao menos sou honesta)
12 – A minha primeira paixoneta foi na primária por um rapaz loirinho chamado Luis. A minha segunda paixoneta foi por uma rapaz moreno chamado Alexandre e foi até casa dele declarar-me à mãe dele!
13 – Quando não gosto de uma pessoa ou não falo com ela, ou esboço um sorriso amarelo
14 – Dei o meu primeiro beijinho aos 15 anos
15 – Adoro velas
16 – Gosto muito de ouvir músicas que me fazem lembrar pessoas ou momentos agradáveis
17 – Já inventei uma dor de barriga para não ir trabalhar (foi uma única vez!)
18 – Nunca fui à manicure
19 – Adoro os produtos da Rituals
20 – Adoro passar, ocasionalmente, fins-de-semana fora de Lisboa com amigos
21 – Adoro ir ao teatro ver peças de comédia, apesar de não ter tido muitas oportunidades ultimamente
22 – Sou do Benfica e gosto de ver os jogos de football
23 – Gosto muito de Antúrios
24 – O meu peluche favorito era uma raposa laranja que não largara, por nada!
25 – Gosto muito de Abraços

JD

Não é, Paixão?

Já aqui referi uma vez que, (em Dezembro do ano passado) uma pessoa me tinha dito que o ano de 2009 iria ser um ano de grandes mudanças (isto numa boa perspectiva, numa perspectiva de que tudo ia ser bem melhor).
De certo modo até foi um primeiro trimestre bastante bom. Começou com uma grande e boa mudança de que já aqui falei – a mudança de casa.
Agora deparo-me com uma outra grande mudança (e esta não adivinhava eu!) que, ironia das ironias, passa exactamente pela pessoa que me disse isso. Mal eu sabia que fazias parte da mudança que iria existir na minha vida…

E então, cá ando eu, cuidadosamente, a mudar a minha vida, a pensar em mudar mais...
E, cada dia que passa, mudo mais, convences-me cada vez mais que tu também consegues mudar… e tudo sempre para melhor!

Vou confiar em ti, porque, afinal, sempre tinhas razão!

JD

sábado, 21 de março de 2009

Ser feliz deveria ser mais fácil

Hoje atendi uma pessoa aqui no trabalho e digo-vos uma coisa, há com cada pessoa mais esquisita que até me dá arrepios! O coitado do senhor não tinha os dentes todos (literalmente) e falava tão baixo que tive de dizer “ o senhor tem de falar mais alto senão não o oiço”, mas, apesar disso, e apesar do esforço do senhor para falar mais alto, continuei sem perceber o que ele dizia! Limitei-me a dizer que sim, pois é, é mesmo assim… e ele disse “obrigado” e foi-se embora! Gente estranha!

*

Best Off: As frases mais ridículas de 2009

1º lugar – “Se PI der um valor negativo, o funcionário não receberá qualquer prémio; isso significa que o funcionário não conseguiu gerar margem bruta suficiente para pagar o seu custo individual, o que é uma situação muito delicada”

Nota: PI = Prémio individual bruto do funcionário, sujeito à retenção de IRS

2º lugar – “Será permitido, mediante disponibilidade de postos de venda vagos, que os colegas que não estiverem no seu turno possam abrir um outro posto de venda.

Num ano em que o Sistema de Incentivos e Motivação está directamente relacionado com as vendas individuais, poderem abrir mais um posto de vendas nas vossas horas de descanso aumentará a vossa possibilidade de obterem um bom prémio.”

3º lugar – A divulgar (sim porque as surpresas não acabam aqui!)

*

Quem me dera que fosse tudo mais simples… que gostar de ti fosse mais fácil.
Ainda me lembro quando o primeiro amor começava com um click, um sorriso mais cúmplice, um olhar mais demorado. Agora, à medida que vamos crescendo, parece tudo mais complicado de nos convencer. É fácil de explicar o porquê: quanto mais tempo passamos sozinhos, tornamo-nos cada vez menos toleráveis aos caprichos e personalidade de um companheiro, somos mais exigentes com os outros e mais egoístas, tentamos proteger melhor o nosso espaço. E depois, depois não é tão fácil de gostar… há desconfianças, há os contras todos, há os erros do passado e tudo isto faz pensar o que realmente vale a pena…

E os desencontros são cada vez mais comuns no século XXI, já repararam? Quantas pessoas é que gostam de um determinado individuo e esse individuo gosta de outra rapariga, que, por sua vez, está interessada noutro rapaz? Daí a sensação de gostarmos sempre da pessoa errada. Não será o problema de estarmos com o pensamento bloqueado pela aquela pessoa que não nos corresponde e não olhamos para o lado? Quem sabe se, ao olharmos para ao lado, não encontramos uma pessoa que dê valor e que goste mesmo de nós? E será que vale a pena investir nesse tipo de “gostar”?
E se agora o estar apaixonado não passa de todo pelo falado “click”? Há relações que começam numa grande amizade, certo? É uma questão de dar oportunidade para que o sentimento cresça, não?

Entretanto há outra grande questão: se estamos com um rapaz a pensar que ele é o ‘tal’ para a vida toda, como é que podemos ter a certeza? É uma coisa que se sente? E se afinal não era o ‘tal’ e era o outro, mas como nunca houve oportunidade e conhecer o outro, como irei saber?
O problema põe-se quando conhecemos muitas pessoas. Se conhecemos muita gente interessante, a oferta torna-se maior e as dúvidas também são mais.

Basicamente, tudo se resume a uma grande aposta: se eu apostar no fulano ‘X’ e me dedicar a ele para o resto da minha vida, se me convencer que ele é o ‘tal’, nunca sequer vou ter a necessidade de conhecer o fulano ‘Y’. É uma questão de apostar numa pessoa e ser tudo para ela, da mesma forma que ela é para mim…

O certo é que não deveria haver tantas vertentes, tantas dúvidas, tantos ‘ses’… ser feliz deveria ser mais fácil.

JD

terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

My Fairy


Sei o que me espera, sei que não vou ter a tua força e sei certamente que não vou ter a tua vontade de lutar.
No entanto estou aqui, vou viver o melhor que posso, vou continuar a ter os meu sonhos e vou continuar a ambicionar a ter um projecto meu: um monte no Alentejo todo ‘XPTO’, todo zen...
Vou continuar a viajar e percorrer todos os cantinhos deste mundo que ainda não conheci.
Vou continuar a desejar por uma família e vou continuar a tentar dar o melhor de mim a quem acho que mereça, a quem me é próximo.

Certamente vais estar aí para me proteger, não é my fairy?
Como sempre estiveste…

LOV U ALWAYS
JD

Acordem-me quando vestir o 34!

Esta foi uma semana particularmente difícil lá no trabalho! O saco encheu e o resultado foi uma ‘Joana’ irritada, sem tento na língua e que dizia tudo o que vinha à cabeça. E ainda bem que assim foi, porque foi uma oportunidade única de dizer todas as verdades a quem quer que fosse… peço desculpa a quem serviu a carapuça, mas teve mesmo de ser – não lido nada bem com injustiças!
Agora o resultado de todos estes nervos é uma testa carregada de borbulhas, ou seja, os nervos dão-me para comer chocolates e os chocolates fazem-me borbulhas!
Óptimo, agora alem de gorda, tenho borbulhas…
Para piorar as coisas, ontem saí do médico com notícias não graves, mas menos boas de se ouvir, pelo que pensei logo: “Vou é gozar a vida enquanto ainda tenho saúde, fazer todas as viagens que puder e deixar de ter tanto medo do futuro que me espera…” – é o velho lema de viver um dia de cada vez ou até mesmo viver a vida como se este fosse o último dia!
Por acaso tenho tendência a esquecer-me de viver e de fazer o que me dá prazer, mas olhando para trás, e vendo bem o que tenho conquistado, não me posso queixar muito da vida que tenho (hoje estou num dia particularmente optimista)!

*

Por todas as razões e mais algumas, e principalmente porque tive companhia, fui correr ao ar livre. Nunca pensei que tivesse tão baixo de forma, apesar das poucas horitas de ginásio que faço.
Cheguei à brilhante conclusão que os ginásios são um engano: fazer 20 minutos de corrida na passadeira do ginásio, não tem nada a ver com os 10 minutos de corrida que consegui fazer ontem… Creio que a dificuldade deve-se ao piso irregular que provoca uma respiração mais variável e por isso o cansaço ou o esforço é maior, mas o que é certo é que, correndo ou andando, independentemente do meu fraco ritmo, soube muito bem correr ao ar livre. Deu para pensar, deu para descomprimir, deu para ver os patinhos e ouvir os passarinhos.
Desconfio até que vou lá voltar amanhã depois do trabalho!



Boas corridinhas!
JD

domingo, 22 de fevereiro de 2009

BANHAS!!

Hoje, depois de sair do banho entrei praticamente em pânico!
Não é que agora tenho uma barriguinha que não tinha uns meses atrás? Pior, quando me curvei ao secar o cabelo à frente ao espelho, vejo as banhas, sim as BANHAS, todas de lado!!!
Pensei logo, 'pronto Joana é bem feita, quem manda estar a pagar um ginásio e não meter lá pés em 15 dias? Tens de fazer manutenção!!'
E depois começo a entrar na idade critica que qualquer banha a mais que se ganha, é extremamente dificil de a perder!!
Vi-me logo como protagonista da banda desenhada da "Cathy" e depois pensei, 'e então todos aqueles abdominais que fiz no ginásio? Sim os abdominais estão lá fortes e rijos, mas estão POR BAIXO DAS BANHAS!!!'.

Vou já cortar nos chocolates, está decidido, mas antes disso tudo vou aqui almoçar com uns amigos (onde o menu inclui camarões, entradas com tâmaras, bacalhau com natas, morangos com natas, tartes geladas, etc...)!

Beijinhos e atenção às calorias que o verão está à porta ;)
JD

domingo, 15 de fevereiro de 2009

A fingir que sim...

As três perguntas que nunca devemos fazer quando não queremos ouvir as respostas verdadeiras e que obriga o questionado a omitir ou a dar mais uma daquelas mentirinhas piedosas:

Gosta de mim?
Sim, és uma mulher muito especial e espero que continues sempre assim, mas eu é que ando confuso… a culpa não é tua…

Gostaste de teres estado comigo?
Claro que sim! Se não gostasse nunca tinha ido ter contigo, só não fiquei mais tempo porque amanhã tenho de me levantar cedo…

Podes vir comigo ver de umas coisas que preciso de comprar?
Hum… mil desculpas mas não vai dar, estou super atarefado com um trabalho que tenho de apresentar na próxima semana. Mas para a semana já posso ir.

Quando as respostas soam a “fingir que sim” ou a “nim”, ou seja, ‘não, mas não te quero magoar’, parte para outra miúda!
Põe na cabeça que vales bem mais que isso. Assim, evitas de te colocares numa posição vulnerável e evitas que a outra pessoa tenha de fingir.

JD

sábado, 14 de fevereiro de 2009

Açucar?

"Sabes onde temos de guardar o açucar?" - Marisa
"No frigorifico?" - Joana
"Sim. Porquê? Também tens formigas na tua casa?" - Marisa
"Não! Mas eu também moro no 4º andar!" - Joana

***

Curiosidade: "Geralmente associado ao prazer, o sabor doce é o único que não é rejeitado pelos recém-nascidos."

***

Parece-me lógico num dia como o de hoje, o dia dos namorados, estar a falar de açucar, não parece?
Mais uma vez sublinho a estupidez da existência destes dias pré-estabelecidos só para 'obrigar' os namoradinhos a gastar dinheiro com prendas, com jantares ou até mesmo com fins-de-semana românticos!

Diria mesmo que estou a a atravessar uma fase mais virada para o sal do que para o doce. Talvez seja por isso que este dia está-me a passar completamente ao lado!

No entanto, a todos os doces namoradinhos, aproveitem o fim-de-semana!

JD

domingo, 1 de fevereiro de 2009

O Sentido da Vida #01



JD

Você Caça ou é Caçadora?!!

Nem imaginam o que acabei de descobrir para ajudar a passar o tempo nos meus piquetes movimentadíssimos! Lembram-se daquelas revistas de adolescentes (eu gostava muito da Ragazza), em que nas últimas páginas tinham um teste à personalidade? Coisa mais estúpida, certo?
Pois é, acabei por fazer um teste desse género num site, imaginem só a surpresa, brasileiro, e eis a resposta:

“O seu jogo é fingir que não está muito interessada e deixar o cara meio na dúvida, tentando saber qual é a sua. Você dá uma de caça, mas é a caçadora... Eles caem direitinho, não é? Cuidado apenas para não abusar dessas estratégias, porque um dia o feitiço pode virar contra a feiticeira.”

Acabei de descobrir, aos 26 anos (nunca é tarde), que sou uma caçadora!! Com esta descrição, veio-me logo à cabeça a imagem de um leopardo que, pé ante pé, passando quase despercebido, se aproxima da sua presa, até que, num salto elegante, consegue caçar com a maior habilidade e facilidade de que já se viu.

A grande questão é saber da veracidade destes testes.
Na minha opinião, são todos uma treta, mas para tirar as teimas resolvi fazer um segundo teste que é a prova de que é realmente tudo mentira. O teste que fiz desta vez seria para saber se eu saberia perdoar e o resultado foi este:

“A Boazinha
Você é boazinha demais. Está certo que perdoar é um ato muito bonito e humano, mas você faz com que as pessoas não se preocupem se irão te machucar ou não, pelo simples fato de saberem que você irá perdoar. Saiba impor limites!!!”

Não, espera, se calhar estes testes até são compatíveis com a minha personalidade. Bastou a primeira frase para chegar a essa conclusão “Você é boazinha demais”. Ahhh pois sou!

Bom só mais um e dêem-me o vosso feedback:

“Mulher -» Você é segura e lida bem com suas emoções e conflitos do dia-a-dia. Prática e objetiva, sabe o que quer e trilha os caminhos certos para conseguir. Você assume seus defeitos sem necessidade de culpar os outros. Gosta de se questionar para se conhecer melhor e crescer. Está preparada para um relacionamento mais sério, com um cara um pouco mais velho. Os meninos da mesma idade normalmente são mais infantis do que você e não vão satisfazê-la.”

Agora já percebi o meu fascínio com os cabelos grisalhos :P
Para os curiosos: http://www.comosou.com/testes/?5/Car%E1cter+e+Personalidade

JD

Parar para Viver - VI

Esta formiguinha não pára!
Descobri mais dois Hotéis na região do Douro para os dois tipos de bolsas que conhecemos – as bolsas mais recheadas & as bolsas menos recheadas:

* Para bolsas bem recheadinhas – Hotel Aquapura Douro Valley: http://www.aquapurahotels.com/
* Para bolsas menos recheadas – Hotel Folgosa Douro: http://www.hotelfolgosadouro.com/

Boas escapadinhas!
JD

Parar Para Viver - V

Meus amigos,

Façam as malas e voem até à Serra da Estrela!
Eis a minha sugestão para ‘Parar para Viver’ em Fevereiro:

www.h2otel.com.pt/

Beijinhos
JD

sábado, 31 de janeiro de 2009

Parar para Viver - IV

Meus caros,

Neste início de ano ainda não tive oportunidade de propor mais uma das nossas delícias de Portugal para podermos “Parar para Viver”, essencialmente com alguma qualidade, com luxo e bem-estar.
Desta vez a sugestão fica na lindíssima região do Douro, que, por si só, já é um tesouro… Agora naveguem por este site e mimem-se!

http://www.douropalace.com/index.php

Beijinhos
JD

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Haja Paciência!!

Hoje fui à minha caixa de email pessoal e fiquei verde!
Tinha mais de 1000 mails para ver.
Gostava ser como essas pessoas que têm tempo para ver esses emails todos... Calculo que 87 % das pessoas reencaminham os emails sem sequer ler. As restantes 12% das pessoas devem apagar mesmo sem os abrir, mas acredito realmente que 1% ainda consegue ler os 1000 emails, sendo que cada um tem entre os 60 e 80 imagens em slide show (nunca menos)!

Na sua maioria são emails com fotos, algumas mesmo lindas, mas quase sempre trabalhadas no fotoshop e das 80 imagens que gramamos por uma questão de curiosidade, 47 já são repetidas.
O curioso é que essas imagens são sempre de animais ou de paisagens... O que me leva a perguntar: onde é que raio estão aquelas fotos do actor brasileiro Reynaldo Gianecchini?

Bom, mas a verdadeira questão é: quem são os gajos que não têm mais nada que fazer senão compilar tantos slide shows? Será que é o trabalho deles? Serão pagos por isso?
Ou se calhar têm mesmo uma vida tão desinteressante que não conseguem ter mais nada útil e produtivo para fazer!

Um dia, quando tiver tempo e paciência suficiente 8e quando não tiver nada mais útil para fazer), publicarei aqui um super slide show com fotos das minhas viagens, boa?

Entretanto, meus amigos, sejam mais selectivos nos reencaminhamentos dos emails.
Nem tudo vale a pena ser lido e nem tudo vale a pena ser reencaminhado. Por isso creio que ainda faço parte daqueles 12%, porque não há outra forma de limpar o correio electrónico.

Haja Paciência!!
JD

domingo, 25 de janeiro de 2009

Frase do Dia III

“Ai tenho os meus genitais a vibrar!”
Autoria: Gabriel, Abreu Chiado

sábado, 24 de janeiro de 2009

Frase do dia II

«Vai catar coquinho!!!»

You are free to do what you want to do

Quando vamos para a faculdade temos milhões de sonhos e ambições. O que é engraçado é que acreditamos que tudo se consegue realizar, mais tarde ou mais cedo, com mais ou menos esforço.
Depois o tempo passa e apercebemo-nos que não é assim tudo tão fácil e tão facilmente atingível. Os sonhos passam a ser outros, os objectivos mudam e as ambições vão-se resumir ao trivial ‘só quero é que não me chateiam’!

Tudo começa com o factor idade/energia que funciona do seguinte modo: quanto menor é a idade, maior é a energia e quanto maior é a idade, menor é a energia.
Ora vejamos: quando andávamos na faculdade, à uns 8 anos atrás (no meu caso), tínhamos vontade de sair à noite (as famosas ‘Friday night’) e aguentávamos, à vontade, uma noite inteirinha em pé, sobre as botas de salto alto, 7 horas a dançar sem parar; tínhamos paciência para nos pintarmos, durante duas horas na casa-de-banho; conseguíamos dormir duas horitas e já estávamos de pé às 11h00 de sábado para aproveitar o dia. Hoje, confesso, que chega às 22h00 e já estou a bocejar, a fechar os olhinhos e a desejar pela minha caminha!

Ontem atrevi-me a desafiar as leis da física e fui ao Dock’s. Fiquei mesmo surpreendida por ver que afinal não são só os miúdos de 14 e 15 anos que saem à noite. Também estavam lá os da minha geração e até os quarentões… No entanto e apesar de tudo, senti-me velha! Será que tenho um trabalho assim tão desgastante que me impossibilita de descontrair e gozar ‘a noite’?
Depois há a questão dos enrolanços na discoteca e aqui sim, nota-se muito a diferença... Já lá vai o tempo em que achava piada às trocas de olhares e de dançar com desconhecidos. Agora já não acho tanta piada e, para além disso, estando bem atenta ao ambiente da discoteca, conseguimos perceber logo quem anda à caça e quem já foi caçado (tudo isto só com trocas de olhares e por gestos, lembra-se. Também é um fenómeno interessante de se estudar: o desenvolvimento da linguagem gestual e corporal desenvolvida só porque na discoteca é impossível conversar).
Outra diferença gigantesca é quando a malta toda está a curtir ao som da Nelly Furtado e da Shakira, enquanto eu vibro com aquela música (já com 11 anos, no mínimo) da Yomanda ‘you are free to do what you want to do’. Ainda se lembram? Pior mesmo é que esta foi daquelas músicas que marcou o início das minhas saídas à noite e que sempre houve uma aquela identificação (o que não é difícil. Imaginam só uma miúda a quem lhe dizem ‘és livre para fazer o que quiseres’, principalmente na idade de todos os sonhos!).
E a roupa? No meu tempo dificilmente entrávamos em discotecas com ténis e tínhamos de ir minimamente aceitáveis. Agora, e devido à crise, pode-se entrar em qualquer discoteca com qualquer “look” descontraído, desde que tenhamos uns eurozitos.
Não satisfeita, acabei a noite ou melhor, comecei o dia no Kremlin. Aqui sim, senti a verdadeira sensação de déjà vu. Velhas recordações saltaram-me logo à memória ao ver aquelas paredes de pedra. Sem dúvida uma das melhores discotecas de Lisboa, que apesar dos anos, ainda mantém o mesmo tipo de som. O que muda mesmo é que antes não havia tantos gays assumidos, mas fechei os olhos e dancei como uma tennager!

*

Hoje estou de ressaca, mas aquela ressaca de sono… Nunca pensei que uma pessoa pudesse mesmo ficar bêbada de sono. Na minha ingenuidade, pensei que fosse só uma expressão, mas hoje concluí que é possível ficar-se de ressaca, devido ao sono!
E os meus pés? Nem vos descrevo, mas que logo vão estar de molho, ai isso vão!

*

Cos you are free to do what you want to do
you've gotta live in your life
do what you want to do
cos you are free to do what you want to do
you've gotta live a your life
do what you want to do
You've gotta live in your life

.............................

cos you are free to do what you want to do
you've gotta live in your life
do what you want to do
cos you are free to do what you want to do
you've gotta live in your life
do what you want to do
You've gotta live in your life

.................................

You've gotta live in your life

cos you are free to do what you want to do
you've gotta live in your life
do what you want to do

.....................................

cos you are free to do what you want to do
you've gotta live in your life
do what you want to do
cos you are free to do what you want to do
you've gotta live in your life
do what you want to do
You've gotta live in your life

JD

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Tesourinhos Deprimentes - Parte III

Só mesmo estas altas horas da noite, uma pitada de pouca vergonha e de desinibição é que me conseguem levar a publicar o próximo e primeiro Tesourinho Deprimente de 2009.
O contexto é fácil de se explicar: Final do ano, Coentral, Champanhe e pouca saúde mental, mas muita boa disposição (que é o que se quer!!).

Aqui vai a desgraça:

O meu T2!!

Hoje cheguei à brilhante conclusão que vou ter de comprar umas roupitas extras. Não que esteje a precisar de renovar o guarda-roupa, mas quando se tem um T2, compensa ter tudo a dobrar.

Ora vejamos o raciocínio: sempre disse (meio a brincar) que não tenho um T1, mas sim um T2 – a minha casa e o ‘meu’ quarto da casa do meu pai. A brincar a brincar, a verdade é que dá muito jeito sair do trabalho, ir ao ginário, jantar fora, conversar e conversar (tudo isto acontece nos arredores da casa do papá, sim, porque são os lugares que melhor conheço desde sempre), e, quando dou por mim, já são 00h30. E agora? O quê, cansadissíma e ainda ter de fazer mais 20 minutos de carro, gastar gasolina, todo o desgasate do carro, no dia seguinte acordar mais cedo, quando se tem a casa do papá mesmo a 5 minutos, com a vantagem de ter o trabalho mesmo ao lado, ficar na cama mais uns 15 minutos no dia seguinte? Já se sabe para que lado a balança vai pesar!

Resumindo: sou perguiçosa! Podia muito bem ter ido para a minha casinha, mas desta vez não me apeteceu... pronto! Tive saudades da internet, tive saudades da TV Cabo, do antigo quarto (que agora está cheio de caixotes!), do cheirinho... mas não me lembro desta casa ser tão fria! Hoje está mesmo frio e a casa estava a precisar de calor humano, do leitinho com chocolante antes de dormir, o cobertor e de bons sonhos!

Não prometo que esta seja uma vez sem exemplo, até porque não sei até que ponto é que consigo controlar tanta saudade...

:)

Portem-se bem!

JD

sábado, 10 de janeiro de 2009

O dia mais estúpido do ano!‏

Se houvesse o dia mais estúpido do ano, o dia 26 de Dezembro seria o eleito!

Não percebo a necessidade de sair de casa neste dia, leia-se trabalhar, quando a maioria dos estabelecimentos e empresas estão fechados ou a trabalhar a 50%!

Neste preciso momento, por exemplo, estou a servir de bibelô ao Balcão da Abreu!

É puro gasto de tempo e energia e até de paciência…

Claro que não posso deixar de pensar nas mil e uma coisas que tenho para arrumar em casa, ou na hipótese de curtir o sol na esplanada de um café qualquer da marginal, ou ainda de poder gozar as novas prendas, mas… não! Tenho de ir trabalhar!

A obrigação é lixada!

Que venha o Ano Novo!

(é óbvio que a publicação deste texto é tardia, mas não pude deixar de a publicar...)

JD


sábado, 3 de janeiro de 2009

O Sentido das Palavras

É incrível como uma só palavra pode fazer a diferença quando é dita de forma diferente, em determinado contexto.
Um exemplo muito prático, e que me pôs a pensar no assunto ontem, foi a palavra ‘bebé’.
Por norma, detesto que me chamem ‘Bebé’, ‘Fofinha’, ‘Joaninha’ e outros nomes do género.
No entanto, e dito pela pessoa certa, o ‘bebé’ até que me suou muito bem. E não foi preciso muito… bastou uma mensagem: “Bebé, adorei ter estado contigo!”. E isto foi o suficiente para começar o ano bem-disposta com a vida.
O contexto em que surgiu esse ‘bebé’ não poderia ser melhor e para além de ser uma palavra com uma conotação bem positiva, teve o grande poder de me fazer sentir com uma grande auto-estima e até talvez um pouco mais esperançosa em relação ao futuro.
Estarei errada em sentir-me assim tão bem?

***

Realmente já me tinham dito que o ano de 2009 seria um ano em grande. Comecei por rir a pensar que isso tinha sido dito da boca para fora. Depois, de me dizerem a mesma coisa duas e três vezes, acabei por me convencer que o ano de 2009 vai ser um ano espectacular. Não por ser um ano diferente dos outros, mas por ser um ano em que vou fazer com que as coisas boas me aconteçam. Estou determinada em atrair a mim e à minha família só energias boas.

Bom Ano 2009!
JD