domingo, 31 de maio de 2009

A primeira vez…


Hoje foi a primeira vez que a princesinha dormiu na minha caminha. É incrível como ela é parecida com o pai. Já comentei anteriormente que ela faz exactamente as mesmas expressões faciais do pai e agora, até a dormir se parece com o pai!
É bom tê-la ao pé de mim… No entanto, o que mais gosto nela, para além da sua sempre boa disposição, é quando ela quer dizer um segredo ao meu ouvido, é quando ela é a minha cúmplice nas brincadeiras que fazemos com o pai, é quando ela quer dar-me a mão na rua, é quando ela prefere ficar comigo em vez de ajudar o pai com as compras que fez no modelo, é quando ela fala das suas peripécias da escolinha e quando ela partilha as novidades da sua melhor amiga Nina.

Para mim também é a primeira vez… é a primeira vez que me deparo com a possibilidade de ter alguma responsabilidade, a responsabilidade de educar, de brincar, de ter alguém que depende de mim. É tudo uma grande novidade, mas é assim que se aprende na vida, certo?
Às vezes fico com aquele friozinho na barriga, frio de medo, frio de falhar, frio de desiludir. Outras vezes, penso que vai correr tudo bem, que é tudo tão natural que não tem como correr mal.

Vou dar o melhor de mim, prometo minha princesinha…
Um Abraço
JD

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Aquapura Douro Valley


E no meio do nada lá encontrámos, bem pertinho de Peso da Régua, entre as vinhas do Douro, os socalcos verdes e o azul do rio a serpentear pela paisagem a perder de vista...
Lá estava a experiência de um fim-de-semana inesquecivel que mais valeu pelas poucas palavras ditas (mas muito sentidas); valeu pelo silêncio do Rio; valeu pelo acordar com o chilrear dos passarinhos; pelo pequeno-almoço adocicado com sumo de laranja natural; pela tarde solarenga junto à piscina; mas, acima de tudo, valeu pelos olhares cumplices, pelos sorrisos timidos, pela felicidade apaixonante... valeu por ti, valeu por nós!

Aquapura foi apenas um cenário do já habitual lema "parar para viver". Aqui parei, aqui vivi! No entanto, não é o cenário que mais importa num fim-de-semana como este, afinal de contas, é apenas um cenário. Tudo o resto é construído por nós, é vivido por nós. Foi a tua companhia que tornou o Aquapura o cenário mais romantico da minha vida... e esse cenário será só nosso para sempre, um momento único na vida, que bem mereceu a lagimazinha que teimou em cair da cara de tanta felicidade (já há muito tempo que não chorava assim)!

Um Abraço (daqueles...)

sábado, 16 de maio de 2009

O Sentido da Vida #02

O meu primeiro cabelo branco!

No post anterior estive a falar do termo “senhora” e o termo “menina” e a responsabilidade ou o peso que comporta cada expressão. E, pensando bem, este é capaz de ser um presságio da tão famosa crise dos 30 anos (antecipada, claro).

(Entretanto fui interrompida por um cliente a pedir-me preços para um hotel em Estocolmo para o mês de… Fevereiro de 2010! Falando em antecedência…)

Bom, e nem de propósito, no outro dia descobri o meu primeiro cabelo branco!
Estou a ficar velha… e agora é consciencialização de que o tempo não volta atrás e de que, a partir de agora, é sempre a piorar.
Primeiro vem os cabelos brancos, depois são as calças que deixam de servir e a dificuldade de voltar a ter aquele peso ideal, depois é a necessidade das dietas (que, felizmente, nunca tive necessidade de as fazer, até hoje…), já para não falar das rugas, da falta de memória e de paciência.
E agora questiono-me: o que será melhor? Pinto o cabelo ou entro naquela teoria de que o cabelo branco é sinal de charme ou de experiência? (vou escrever para a Maria, poder ser que tenham resposta para mim!)
A vida é tão cruel!

O meu concelho é: Cuidem-se que ninguém está livre e quando menos esperarem, também vos pode acontecer.

Abraços
JU

sábado, 9 de maio de 2009

Cartão de cidadão

E não é que fui mesmo buscar o cartão de cidadão na minha hora do almoço? Super-mulher em acção!
Lá na loja do cidadão já não estavam a distribuir senhas, porque aos sábados eles encerram às 15H00. Até compreendo que deixam de distribuir as senhas para evitar que os funcionários fiquem até às 19H00 a atender clientes, no entanto, na minha opinião, não deixa de ser um mau serviço público (lá está, eles funcionam assim por ser precisamente um serviço público, não?).
Ora imaginem lá: eu hoje trabalho até às 22H00 e aqui não há senhas para atendimento, e se entrar um cliente na loja às 21H45, não posso expulsar o cliente da loja só porque sei que apriori, em média, o atendimento de um cliente para efectivar a compra demora cerca de 30 minutos (no mínimo). Havia de ser bonito deixar de atender os clientes, porque estava na minha hora de saída!
Depois há o reverso da medalha que é a falta de bom senso de alguns clientes. Quero dizer com isto na seguinte situação muito especifica que me acontece, infelizmente, com alguma regularidade: há pessoas que passam o dia todo a passear pelos centros comerciais a verem as lojas todas (e sem comprarem nada) e, quando faltam 10 minutos para a loja fechar, decidem “melgar-nos”. É desesperante, porque passamos o dia todo, às vezes sem fazer nada, e depois, já super cansados, acabamos por sair mais tarde!

No meio de tudo ainda tive sorte (sim, porque tudo o que seja tratar de documentos é o pincel de sempre), e ainda consegui ser atendida sem senha. E o cartão do cidadão já cá canta !
Outra coisa que não percebo no cartão do cidadão quando vamos tirar a fotografia, é o facto de não podermos sorrir, termos de tirar os óculos de ver e termos aquela cara de enterro que vou ter de gramar até 2014 (que é quando finda a validade do cartão). Porque é que não ficamos simplesmente bonitas nessas fotos? Escusado será dizer que odiei a minha foto do recente BI. Pareço que acabei de sair da prisão! O problema é que cada vez que terei de apresentar o cartão vão-me perguntar “ahhh, mas é a senhora*? Nem parece a mesma!”. Na volta ainda vão ter de me pedir a validação da identificação através da impressão digital, porque a fotografia está simplesmente irreconhecível, e o cúmulo é que supostamente a fotografia deveria ser uma forma de nos identificar e não de baralhar…

*Falando no termo senhora, surgiu-me outro pensamento – ODEIO que me chamem de senhora. Faz-me parecer mais velha do que realmente sou. Podem continuar a tratar por “menina” ou por JU ou até já estou a considerar a hipótese de me continuarem a chamar “joaninha” como sempre me trataram, embora contra o meu agrado. Aliás, já começo a gostar do diminutivo “joaninha”, só para poder parecer mais novinha e pequenina – tudo serve para afastar os 30 anos do meu alcance (é um número assombroso, não é?). O que vale é que ainda faço figuras de 18 anos e por isso ainda consigo fazer-me passar por adolescente.

Beijos a todos
JD

O tempo é escasso!

No outro dia ligaram-me e, no meio da conversa, disseram-me “É verdade, já não escreves à tanto tempo? Está tudo bem contigo miúda?” e eu respondi que sim, blá blá blá, que estou sem tempo, blá blá blá…
Não deixa de ser uma grande verdade – a falta de tempo proporciona falta de paciência e falta de inspiração para escrever.
No entanto, a verdadeira razão por não ter tanta disponibilidade para escrever é… PAIXÃO. Tenho a cabeça completamente virada para a minha mais recente paixão. Tudo o resto é feito com um objectivo muito simples: poder ter tempo livre para estar com a minha paixão, com a minha família, os meus amigos mais próximos ou para organizar a minha casinha.
Um exemplo muito prático do que tem sido a minha vida foi o dia-a-dia desta semana que passou. Ora vejam:

- Segunda: Saí do trabalho e fui jantar em casa de um casal amigo
- Terça: Saí do trabalho e tive de fazer umas comprinhas no Pingo Doce
- Quarta: Saí do trabalho, jantar e fui visitar a minha cunhadinha que tinha sido operada e ainda não tinha estado com ela
- Quinta: Saí do trabalho e fui jantar com duas amigas minhas quase de infância (como estamos crescidinhas!)
- Sexta: Saí do trabalho e fui jantar com o meu pai
- Sábado (hoje): Passado a trabalhar o dia todo
- Domingo (amanhã): Vou aos caracóis, depois do trabalho

Com esta agenda é normal estar cansada, é normal que não tenha tempo, é normal que não tenha vontade de escrever, é normal que chegue a casa e queira ir para a cama… não é?

Fico-me por aqui, porque, na minha hora do almoço, ainda tenho de ir a correr levantar o meu bilhete de identidade às Laranjeiras.

Um Abraço
JD