sábado, 28 de março de 2009

Esta é dedicada à Fatucha!

No outro dia alertaram-me para o facto de já ter uma seguidora do meu blog.
Fui ver os poucos comentários que tinha no blog e, excluindo os ‘anónimos’ (que tanto me irritam – coitados(as) não sabem como sou curiosa), que não são muitos, a tarefa não foi difícil.
Acabei por ir espreitar o blog da minha seguidora… (também tens lá umas ideias engraçada, confesso)
Então lembrei-me de uma coisa: podemos iniciar uma corrente de ideias, um bocado como acontece com as imitações, sem querendo assumir que nos andamos a copiar uns aos outros (dizer que é uma corrente de ideias é mais diplomático e menos ofensivo, não é?)!! Assim sendo, decidi copiar a tua ideia de descreveres as “25 coisas sobre myself”, que, por sua vez, também é uma ideia que viste num outro blog (o mundo da blogosfera é mesmo fascinante).

Então, para quem ainda não me conhece, para quem me conhece pouco ou para que julga que me conhece e não conhece, aqui escrevo as “25 coisas sobre myself” (para que realmente me conhece, está autorizado a dar a sua opinião):

1 – Quando era pequena, gostava muito de fazer roupas para a minha barbie – influências da minha Ama, que era costureira
2 – A minha grande birra foi feita ao passar numa marisqueira de Algés e teimei que queria um caranguejo (o que queria dizer era sapateira) e obriguei os meus pais a irmos lá jantar
3 – Como sempre tive o cabelo curto, tinha um lenço grande que punha na cabeça a fingir que era o meu cabelo comprido. Era o mesmo lenço que usava para chuchar!
4 – Era muito má para o meu irmão
5 – Tenho um trauma contra os gafanhotos, não os posso ver à frente
6 – No secundário ainda era uma Maria-rapaz: vestia calças de ganga largas, camisola de gola alta e uma camisa de flanela por cima, botas de rapaz e toda a gente dizia que tinha ido ao armário do meu irmão
7 – Detestava as aulas de Educação Física
8 – O meu grupo favorito eram os Bon Jovi
9 – Odeio injustiças e gente cínica
10 – Sempre passei férias em Monte Gordo (desde bebé) e adoro o cheirinho daquele mar
11 – Sou muito refilona e teimosa: tenho tendência em dizer tudo o que me vai na cabeça (o que nem sempre é bom, mas ao menos sou honesta)
12 – A minha primeira paixoneta foi na primária por um rapaz loirinho chamado Luis. A minha segunda paixoneta foi por uma rapaz moreno chamado Alexandre e foi até casa dele declarar-me à mãe dele!
13 – Quando não gosto de uma pessoa ou não falo com ela, ou esboço um sorriso amarelo
14 – Dei o meu primeiro beijinho aos 15 anos
15 – Adoro velas
16 – Gosto muito de ouvir músicas que me fazem lembrar pessoas ou momentos agradáveis
17 – Já inventei uma dor de barriga para não ir trabalhar (foi uma única vez!)
18 – Nunca fui à manicure
19 – Adoro os produtos da Rituals
20 – Adoro passar, ocasionalmente, fins-de-semana fora de Lisboa com amigos
21 – Adoro ir ao teatro ver peças de comédia, apesar de não ter tido muitas oportunidades ultimamente
22 – Sou do Benfica e gosto de ver os jogos de football
23 – Gosto muito de Antúrios
24 – O meu peluche favorito era uma raposa laranja que não largara, por nada!
25 – Gosto muito de Abraços

JD

Não é, Paixão?

Já aqui referi uma vez que, (em Dezembro do ano passado) uma pessoa me tinha dito que o ano de 2009 iria ser um ano de grandes mudanças (isto numa boa perspectiva, numa perspectiva de que tudo ia ser bem melhor).
De certo modo até foi um primeiro trimestre bastante bom. Começou com uma grande e boa mudança de que já aqui falei – a mudança de casa.
Agora deparo-me com uma outra grande mudança (e esta não adivinhava eu!) que, ironia das ironias, passa exactamente pela pessoa que me disse isso. Mal eu sabia que fazias parte da mudança que iria existir na minha vida…

E então, cá ando eu, cuidadosamente, a mudar a minha vida, a pensar em mudar mais...
E, cada dia que passa, mudo mais, convences-me cada vez mais que tu também consegues mudar… e tudo sempre para melhor!

Vou confiar em ti, porque, afinal, sempre tinhas razão!

JD

sábado, 21 de março de 2009

Ser feliz deveria ser mais fácil

Hoje atendi uma pessoa aqui no trabalho e digo-vos uma coisa, há com cada pessoa mais esquisita que até me dá arrepios! O coitado do senhor não tinha os dentes todos (literalmente) e falava tão baixo que tive de dizer “ o senhor tem de falar mais alto senão não o oiço”, mas, apesar disso, e apesar do esforço do senhor para falar mais alto, continuei sem perceber o que ele dizia! Limitei-me a dizer que sim, pois é, é mesmo assim… e ele disse “obrigado” e foi-se embora! Gente estranha!

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Best Off: As frases mais ridículas de 2009

1º lugar – “Se PI der um valor negativo, o funcionário não receberá qualquer prémio; isso significa que o funcionário não conseguiu gerar margem bruta suficiente para pagar o seu custo individual, o que é uma situação muito delicada”

Nota: PI = Prémio individual bruto do funcionário, sujeito à retenção de IRS

2º lugar – “Será permitido, mediante disponibilidade de postos de venda vagos, que os colegas que não estiverem no seu turno possam abrir um outro posto de venda.

Num ano em que o Sistema de Incentivos e Motivação está directamente relacionado com as vendas individuais, poderem abrir mais um posto de vendas nas vossas horas de descanso aumentará a vossa possibilidade de obterem um bom prémio.”

3º lugar – A divulgar (sim porque as surpresas não acabam aqui!)

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Quem me dera que fosse tudo mais simples… que gostar de ti fosse mais fácil.
Ainda me lembro quando o primeiro amor começava com um click, um sorriso mais cúmplice, um olhar mais demorado. Agora, à medida que vamos crescendo, parece tudo mais complicado de nos convencer. É fácil de explicar o porquê: quanto mais tempo passamos sozinhos, tornamo-nos cada vez menos toleráveis aos caprichos e personalidade de um companheiro, somos mais exigentes com os outros e mais egoístas, tentamos proteger melhor o nosso espaço. E depois, depois não é tão fácil de gostar… há desconfianças, há os contras todos, há os erros do passado e tudo isto faz pensar o que realmente vale a pena…

E os desencontros são cada vez mais comuns no século XXI, já repararam? Quantas pessoas é que gostam de um determinado individuo e esse individuo gosta de outra rapariga, que, por sua vez, está interessada noutro rapaz? Daí a sensação de gostarmos sempre da pessoa errada. Não será o problema de estarmos com o pensamento bloqueado pela aquela pessoa que não nos corresponde e não olhamos para o lado? Quem sabe se, ao olharmos para ao lado, não encontramos uma pessoa que dê valor e que goste mesmo de nós? E será que vale a pena investir nesse tipo de “gostar”?
E se agora o estar apaixonado não passa de todo pelo falado “click”? Há relações que começam numa grande amizade, certo? É uma questão de dar oportunidade para que o sentimento cresça, não?

Entretanto há outra grande questão: se estamos com um rapaz a pensar que ele é o ‘tal’ para a vida toda, como é que podemos ter a certeza? É uma coisa que se sente? E se afinal não era o ‘tal’ e era o outro, mas como nunca houve oportunidade e conhecer o outro, como irei saber?
O problema põe-se quando conhecemos muitas pessoas. Se conhecemos muita gente interessante, a oferta torna-se maior e as dúvidas também são mais.

Basicamente, tudo se resume a uma grande aposta: se eu apostar no fulano ‘X’ e me dedicar a ele para o resto da minha vida, se me convencer que ele é o ‘tal’, nunca sequer vou ter a necessidade de conhecer o fulano ‘Y’. É uma questão de apostar numa pessoa e ser tudo para ela, da mesma forma que ela é para mim…

O certo é que não deveria haver tantas vertentes, tantas dúvidas, tantos ‘ses’… ser feliz deveria ser mais fácil.

JD