terça-feira, 7 de dezembro de 2010

HÁ COISAS QUE NÃO PERCEBO

Há coisas que não percebo...
E hoje sinto-me particularmente angustiada com a falta de flexibilidade entre as relações pessoais. Qualquer tipo de relação, quero eu dizer. É uma incompreensão tão grande da minha parte que nem cabe em mim agir assim.
Sou eu que estarei errada? Perdoo demais as pessoas que me magoam? Deixo passar assim tanto? Fecho os olho assim tantas vezes? Se calhar sim. Se calhar tenho de ser mais rígida, se calhar tenho de olhar mais para meu umbigo e deixar de tentar apaziguar toda a gente que me rodeia, incluído a mim própria. Se calhar tenho é de olhar bem para as minhas bases, os meus valores que sustentam aquilo em que acredito e deixar de arranjar desculpas para as atitudes dos outros ( e das minhas também ). Se calhar assim conseguirei ser mais feliz.

Já não percebo nada da minha vida!
O Benfica perdeu, Tomar assistiu a um tornado (nunca me lembro de tal coisa ter acontecido), caem peças de aviões em Almada e está um frio de rachar.
O mundo já não é o mesmo, já tanta coisa mudou que não estou a conseguir acompanhar a evolução. Por isso, sinto-me saudosista e... hum... patética.

JD

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Elizaué Elizauá!!



Coentral 2007, um serão amimado...
Enjoy

JD

domingo, 15 de agosto de 2010

Shutting Down

Normalmente o mês de Agosto está associado ao o fim do Verão, representando o inicio da escola, a compra dos novos livros, mochilas, cadernos, ou ainda, a queima dos últimos cartuchos da praia e do sol.
Para mim, o fim deste mês de Agosto representa o fim das escalas, do trabalho ao fim de semana, o fim do sacrifício dos centros comerciais, mas também o fim de algum conforto económico, o fim do reforço trimestral do salário.
Não estou saudosista de trabalhar aos fins-de-semana, nem com vontade do o fazer, mas vou ter saudades do rendimento que daí advinha.

Imediatamente a seguir à confirmação do fim destas escalas, pensei logo em arranjar um part-time! São muitos anos a ocupar o meu tempo livro com o trabalho que, agora que realmente vou ter um fim-de-semana completo, como qualquer pessoas com um trabalho “normal” (cada vez são menos os portugueses com o Horário das 09H às 18H), não vou saber o que fazer com o meu tempo livre! É triste e patético, não é? Mas a realidade é que não sei o que é estar em casa a descansar, sem nada para fazer… Tenho de arranjar alguma coisa!
O que será que as pessoas fazem quando têm dois dias inteiramente livres? Vão para os centros comerciais (isso eu sei) … e mais? O que fazem mais? Preciso de sugestões… Alguém tem ideias?
Ir para centros comerciais, para mim está fora de questão por duas razões: porque trabalhei muito tempo num e para me afastar da tentação de gastar dinheiro. Preciso urgentemente de outras opções!

Entretanto, ao escrever este texto, recordo-mo que, o mês de Agosto está no fim e, pela primeira vez na minha vida, não tenho uma única foto minha da praia, ou das minhas férias!!! E mais uma vez, QUE TRISTEZA!
Pensando bem, nunca tive um fim de Verão assim… tão fraquinho de praia, tão fraquinho de viagens. Chego ao fim do Verão sem bronze e sem memórias de uma viagem para contar. É inédito… e é triste!
Por norma, desde que me conheço como gente, ou fazia 15 dias de praia e acabava por ter um ligeiro bronze algarvio, ou prescindia da praia e ia dar um saltinho à Europa e depois enchia o meu computador com 300 000 novas fotos. Este ano, nem uma coisa, nem outra! Mas ainda não é tarde, e ainda tenho esperança de, nos meus 15 dias de férias em Setembro, o tempo seja amigo, para me poder vigar com todo aquele sol que ainda não apanhei este ano!
Espero também, no final deste ano, possa dizer que o sacrifício valeu a pena, por ter substituído todas aquelas fotos de Verão pela foto do meu novo carrinho. Ambições, prioridades… enfim, deveres…

E ainda falta meia hora para fazer o Shut Down ao meu computador, agarrar no meu velhinho “boguinhas” e pôr-me a caminho de casa…

Para já, despeço-me da réstia de leitores que ainda possa ter deste blog, não com um shut down, mas com um log off!

Tenham uma boa semana!
JD

domingo, 4 de abril de 2010

"Morre Lentamente", de Pablo Neruda

Morre lentamente quem não viaja,
Quem não lê,
Quem não ouve música,
Quem não encontra graça em si mesmo.

Morre lentamente,
Quem destrói seu amor próprio,
Quem não se deixa ajudar.

Morre lentamente,
Quem se transforma em escravo do hábito,
Repetindo todos os dias os mesmos trajectos,
Quem não muda de marca,
Não se arrisca a vestir uma nova cor,
Ou não conversa com quem não conhece.

Morre lentamente,
Quem evita uma paixão e seu redemoinho de emoções,
Justamente as que resgatam o brilho dos olhos,
E os corações aos tropeços.

Morre lentamente,
Quem não vira a mesa quando está infeliz,
Com o seu trabalho, ou amor,
Quem não arrisca o certo pelo incerto,
Para ir atrás de um sonho,
Quem não se permite,
Pelo menos uma vez na vida,
Fugir dos conselhos sensatos…


Viva hoje!
Arrisque hoje!

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Um Bocadinho de Humor

“Uma vida muito preenchida dá muito menos espaço para frustrações emocionais”

Esta é a frase do dia que elejo para a minha filosofia de vida. Afinal de contas, é o que tenho sempre feito desde há uns 5 anos para cá.
O preencher o nosso tempo livre acaba por se transformar o remédio necessário, diria mesmo que é como se fosse uma desculpa às coisas que queremos fugir, principalmente quando estamos a falar de sentimentos. Foi o que fiz quando a minha mãe morreu e assim me tornei uma assumida “woorkaholic”. Agora, o meu trabalho é um mal necessário e indispensável para a minha saúde.
O facto de estarmos concentrados noutros assuntos que não aqueles que nos levam a não ter vontade de levantar da cama, é a grande ajuda para não cairmos em doenças como a depressão, melancolia profunda, tristeza...
Sim, trabalho aos fins-de-semana; Sim, fico sem tempo para a família; Sim, custa imenso… Mas ao menos levanto-me da cama, ganho uns €€ extra, traço objectivos de vida, olho para a frente, em vez de ficar em casa a lamentar-me da vida. Também tenho estes dias de não me conseguir levantar da cama, claro, nada disto desaparece, mas ao menos são menos recorrentes.

Não me censurem… cada um tem a sua maneira de lidar com os seus sentimentos, com os seus problemas. E esta é a minha…

Aquele Abraço
JD

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Faltam três horas e meia para acabar o meu turno aqui no trabalho e… nunca mais acaba!
Tem sido extremamente difícil fazer este Domingo! Isto porque ninguém quer comprar nada! Só querem é chatear, chatear e chatear… Basicamente querem entreter-se com qualquer coisa e nós calhamos na rifa!
Por exemplo uma coisa que detesto é falar para o boneco e acreditem que há muita gente que me faz sentir que estou a falar para o boneco, ou porque são estúpidos, mal-educados ou porque são pseudo-tias. Não é difícil perceber, de qualquer forma dou dois exemplos recorrentes e, infelizmente, muito habituais:

- Exemplo número um: Um cliente entra na loja e eu digo “Boa tarde, Precisa de alguma coisa?” … … … estas reticencias traduzem-se a NADA, VAZIO, NEM UMA RESPOSTA, NEM SEQUER OLHAM PARA MIM! O cliente limita-se a vaguear pela loja, meio “abananado”, meio perdido, tira uma ou duas brochuras e sai.

- Exemplo número dois: Uma cliente entra na loja e eu digo “Boa tarde, Precisa de ajuda?” A Resposta – “Olhe, é só isto que tem para o Brasil?” e eu penso “grande cabra, boa tarde seria agradável de se ouvir ou sua mal-educada!”

- Exemplo número três ( e esta aconteceu-me hoje ): uma cliente entra na loja e pergunta: “Se eu quisesse comprar uma reserva para o México, para o fim de Fevereiro, já é muito tarde para reservar?” Não percebendo muito bem o que a cliente, mas querendo ajudá-la pergunto, “Mas quer ir para o México para onde, Cancun? Quer só voo ou quer um pacote com o Hotel também?” A senhora responde “Não, quero só voo.” E mais uma vez eu pergunto “ok, então tem de me dizer para onde, para que cidade do México.” A senhora responde “Ahh é para o sul, não sei bem, mas sabe-me dizer +/- quanto custa?” Já impaciente respondo “Minha senhora, para lhe dar preços tenho de saber a cidade. Como calcula, México é um país muito grande!!!”
Bom, resumindo, lá tive de desenrascar uma cidade qualquer ao calhas, dei-lhe um preço quase atirado para o ar e a cliente lá seguiu caminho feliz da vida!

Meus senhores e minhas senhoras, eu trabalho com localizações reais, com datas fixas ou aproximadas, com dados reais para poder dar preços concretos e informações correctas. Se começar a trabalhar com suposições, não consigo elucidar os caros clientes com os preços reais, OK? O mercado está sempre a “mexer”, os preços estão sempre a mudar e o que hoje custa 5.00 €, amanha custa 10.00 €, para além do que o preço varia com a data da viagem, o tipo de hotel, o número de pessoas, os vários tipos de fornecedores. É um mundo complexo…

Beijinhos e Boas viagens!
JD