domingo, 21 de fevereiro de 2010

Um Bocadinho de Humor

“Uma vida muito preenchida dá muito menos espaço para frustrações emocionais”

Esta é a frase do dia que elejo para a minha filosofia de vida. Afinal de contas, é o que tenho sempre feito desde há uns 5 anos para cá.
O preencher o nosso tempo livre acaba por se transformar o remédio necessário, diria mesmo que é como se fosse uma desculpa às coisas que queremos fugir, principalmente quando estamos a falar de sentimentos. Foi o que fiz quando a minha mãe morreu e assim me tornei uma assumida “woorkaholic”. Agora, o meu trabalho é um mal necessário e indispensável para a minha saúde.
O facto de estarmos concentrados noutros assuntos que não aqueles que nos levam a não ter vontade de levantar da cama, é a grande ajuda para não cairmos em doenças como a depressão, melancolia profunda, tristeza...
Sim, trabalho aos fins-de-semana; Sim, fico sem tempo para a família; Sim, custa imenso… Mas ao menos levanto-me da cama, ganho uns €€ extra, traço objectivos de vida, olho para a frente, em vez de ficar em casa a lamentar-me da vida. Também tenho estes dias de não me conseguir levantar da cama, claro, nada disto desaparece, mas ao menos são menos recorrentes.

Não me censurem… cada um tem a sua maneira de lidar com os seus sentimentos, com os seus problemas. E esta é a minha…

Aquele Abraço
JD

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Faltam três horas e meia para acabar o meu turno aqui no trabalho e… nunca mais acaba!
Tem sido extremamente difícil fazer este Domingo! Isto porque ninguém quer comprar nada! Só querem é chatear, chatear e chatear… Basicamente querem entreter-se com qualquer coisa e nós calhamos na rifa!
Por exemplo uma coisa que detesto é falar para o boneco e acreditem que há muita gente que me faz sentir que estou a falar para o boneco, ou porque são estúpidos, mal-educados ou porque são pseudo-tias. Não é difícil perceber, de qualquer forma dou dois exemplos recorrentes e, infelizmente, muito habituais:

- Exemplo número um: Um cliente entra na loja e eu digo “Boa tarde, Precisa de alguma coisa?” … … … estas reticencias traduzem-se a NADA, VAZIO, NEM UMA RESPOSTA, NEM SEQUER OLHAM PARA MIM! O cliente limita-se a vaguear pela loja, meio “abananado”, meio perdido, tira uma ou duas brochuras e sai.

- Exemplo número dois: Uma cliente entra na loja e eu digo “Boa tarde, Precisa de ajuda?” A Resposta – “Olhe, é só isto que tem para o Brasil?” e eu penso “grande cabra, boa tarde seria agradável de se ouvir ou sua mal-educada!”

- Exemplo número três ( e esta aconteceu-me hoje ): uma cliente entra na loja e pergunta: “Se eu quisesse comprar uma reserva para o México, para o fim de Fevereiro, já é muito tarde para reservar?” Não percebendo muito bem o que a cliente, mas querendo ajudá-la pergunto, “Mas quer ir para o México para onde, Cancun? Quer só voo ou quer um pacote com o Hotel também?” A senhora responde “Não, quero só voo.” E mais uma vez eu pergunto “ok, então tem de me dizer para onde, para que cidade do México.” A senhora responde “Ahh é para o sul, não sei bem, mas sabe-me dizer +/- quanto custa?” Já impaciente respondo “Minha senhora, para lhe dar preços tenho de saber a cidade. Como calcula, México é um país muito grande!!!”
Bom, resumindo, lá tive de desenrascar uma cidade qualquer ao calhas, dei-lhe um preço quase atirado para o ar e a cliente lá seguiu caminho feliz da vida!

Meus senhores e minhas senhoras, eu trabalho com localizações reais, com datas fixas ou aproximadas, com dados reais para poder dar preços concretos e informações correctas. Se começar a trabalhar com suposições, não consigo elucidar os caros clientes com os preços reais, OK? O mercado está sempre a “mexer”, os preços estão sempre a mudar e o que hoje custa 5.00 €, amanha custa 10.00 €, para além do que o preço varia com a data da viagem, o tipo de hotel, o número de pessoas, os vários tipos de fornecedores. É um mundo complexo…

Beijinhos e Boas viagens!
JD