segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Mudanças

Hoje, oficialmente e finalmente, vou mudar de casa (com apenas uma semana de atraso, ao que estava inicialmente planeado)!
Bem sei que tenho sido chatinha nestes últimos 02 meses, sempre a falar na concretização desta minha nova aventura… Sei que já não querem ouvir as novidades da nova colcha que comprei no IKEA para a minha cama, ou da dificuldade em mudar de armário. Só por isso, obrigado a todos os que me aturaram e que me ouviram! Sabem como é, o entusiasmo leva-nos a querer partilhar o que há de bom nas nossas vidas.

No entanto, nem tudo foi rosas. Como sabem, não gosto muito de mudanças. O receio de se mudar para pior, corta-nos muito as pernas, mas, entretanto, neste processo todo, aprendi um bocadinho: há que mudar e há que arriscar. A verdade é que se continuamos sempre na mesma, com medo de viver e de se tomar decisões, andamos sempre a deambular por esta vida e acabamos de nos tornar meros espectadores do tudo o que se passa connosco.
Cansei-me de ser espectadora e agora apeteceu-me ser a actriz principal deste filme!
Se entretanto não correr bem, azar! Há que ter a responsabilidade e a coragem de podermos voltar atrás, corrigir e tentar fazer as coisas acontecerem como queremos. Afinal de contas é a nossa vida e é suposto vivê-la, não?
Claro que digo isto tudo agora, depois de já ter ponderado muito, mas a decisão (que não sendo das mais difíceis da minha vida) foi muito complicada de a tomar.

Mudar a primeira vez de casa é uma decisão que envolve muita gente (‘muita gente’ lê-se as pessoas que viveram connosco até então), é uma decisão que influência o dia-a-dia dessas pessoas, na maioria dos casos, dos nossos pais. E como seres humanos dependentes que somos, é crucial o apoio que a família nos dá! Sei que é complicado ouvir dizer da boca de um filho que agora quer o seu espaço, a sua independência, ainda para mais para ir viver sozinho e há uma série de questões que são logo colocadas: “Mas não se sente bem cá em casa? Não lhe dou todo o espaço do mundo? Eu nem me meto na vida dela, ela faz o que quer…” Mas é simplesmente diferente. O sentido de pertença é diferente, o sentido de responsabilidade é diferente…
Não deixa de ser assustador viver sozinha, mas faz parte da vida adulta, do crescimento.
Bom, faz parte!


Meus amigos, agora vem a parte boa: os convites para as jantaradas ;)! Nota-se que quem for convidado para os jantares lá em casa (espero que sejam muitos, por isso colaborem!), tem uma condição – têm de levar sempre qualquer coisinha, boa?
Lena, tu podes trazer aquela famosa tarte de natas que tanto adoro; Filipe, tu trazes o vinho; Marisa tu trazes o jarro para a sangria e Tiago, tu trazes a tua boa disposição e as tuas piadas tolas… A lista pode ser interminável!


Até lá, boas festas, muitas rabanadas e cuidado com os excessos que os ginásios estão caros!

JD

3 comentários:

Anónimo disse...

Vou passar a ter uma sempre de reserva no congelador para convites em cima da hora! ;)

Anónimo disse...

Levo o jarro para a sangria e a sangria que se vai beber do jarro!Estou a aguardar o jantar de inauguração! ;P

Anónimo disse...

O Natal, a passagem de ano e a gripe vieram atrasar a inauguração.
Agora só vai dar mesmo em 2009, é a "viding", o que vale é que o vinho não se estraga...