E eis a foto mais gabada deste ano.
Foi tirada em Amesterdão, no momento certo...
JD
Caros leitores,
É com um enorme prazer que informo que já iniciei a contagem decrescente para mais uma aventura.
Desta vez iremos pairar pela Dam Square e pelo Bairro mais famoso de toda a Europa.
Aqui, o meu obstáculo é grande, porque duvido que até lá consiga aprender a andar de bicicleta! Por isso, e como já se vai tornando habitual, terei de contar com os meus pezinhos para correr a cidade de Amesterdão.
No entanto, e como se essa cidade não fosse suficientemente bonita, decidi fazer um ligeiro desvio até à vizinha Paris.
É verdade, vou voltar a uma das cidades mais apaixonantes da Europa que tive a oportunidade de visitar.
O entusiasmo é grande, os planos são muitos e já só faltam 58 dias!
Darei mais notícias…
JD
Todos os anos, desde que me conheço, vou para Monte Gordo. É lá que faço a vida estúpida que não posso ter ou fazer aqui em Lisboa: Estamos literalmente a 20 passos da praia, temos a possibilidade de almoçar e jantar todos os dias numa varanda invejável, e depois entramos numa rotina científicamente impossível de quebrar, apesar de todos os esforços humanos, que é levantar +/- cedo, tomar o pequeno-almoço (torradinhas e leite com cinco colhetes de chocolate), chegar à praia quase ao meio-dia, ficar a torrar até às duas da tarde, voltar a casa, fazer a salada e pôr a mesa. Depois é a trabalheira de decidir quem é que vai lavar a loiça, a trabalheira de levantar a mesa e a trabalheira de ir ao café. Nisto são cinco e meia da tarde... toca a ir para a praia outra vez, toca a estender a toalha na areia e, se tiver sorte, pode ser que ainda consiga dormitar um bocadinho ao sol. E como a praia é mesmo ao lado de casa, temos o privilégio de poder ficar a tomar as banhocas até ao pôr-do-sol. Oito da noite, já o sol se vai escondendo, são horas de chegar a casa, tomar banho e jantar. Quando damos por nós já é tão tarde que até os café já estão fechados e as barraquinhas das farturas já nem têm churros.
E esta foi a minha cansativa rotina da passada semana (vista da minha prespectiva, claro, porque há ainda a prespectiva de quem tem que grelhar o peixe, de quem tem que ficar a jogar à bola interruptamente na praia e de quem tem que cortar a melancia aos quadradinhos)!
Mas o que gosto mesmo é chegar a Lisboa de cabeça fresca, com vontade de distrubuir boa disposição a todos os que invejam o nosso bronze e, ainda melhor que tudo isto, é o ar saudável que apresenta a nossa carinha que, especialmente nesta altura, dispensa qualquer tipo de maquilhagem e sem necessidade de colocarmos o anti-olheiras habitual. As únicas marcas que temos são as do biquini!
No entanto, Monte Gordo não é Monte Gordo sem a nostalgia e as saudades de alguém muito especial, que já teve a oportunidade de gozar conosco aquele mesmo sol, aquela rotina, as palhaçadas de sempre, as decisões que marcam as saborosas refeições e aquela varandinha. Para tentar perceber um pouco melhor estas saudades fui roubar um pouquinho daquele por-do-sol, daquela chaminé, daquela vista, mas descobri que esse cantinho ainda tem o mesmo cheirinho e a mesma presença que é a tua e, independentemente de tudo, descobri que esse cantinho é teu. Não há ninguém que se senta atrás dessa chaminé e não se lembra de ti... ninguém mesmo. E apesar das saudades, é bom sentir que ainda andas por aqui.
Um abraço JD
- Em que é que estás a pensar? – disse ele
- Então, os olhos não são os espelhos da alma? Tens que lê-los!
- Eu não sei ler nos olhos...
- Mas então não olhes assim para mim! – dizia eu enquanto ele me olhava intensamente...
- Aliás, eu sei ler nos olhos, mas não o quero fazer!
- Porquê? Por medo?
- É mais por ser bom demais para ser verdade...
- Vamos andando? Senão atraso-me.
- Agora estou bem aqui!
E quando menos esperava, beijou-me. Foi neste momento que me esqueci de tudo o resto... Agora só interessava este beijo.”
Uma das coisas que sugiro aos meus clientes que só têm dois dias de férias, é para fazerem uma escapadela aqui por Portugal. Ainda para mais agora que no Verão as alternativas são maiores. Há sempre mil e uma coisas para fazer ou visitar e só quem tem perguiça de sair de casa, muitas resposabilidades ou falta de dinheiro é que fica em casa a vegetar em frente à televisão!
Sei que não devia julgar ou criticar este tipo de pessoas, porque cada um faz o que bem entender do seu tempo livre, mas para mim é totalmente incompreensivel quando há a oportunidade de sair um bocadinho de Lisboa e a resposta é “haaa e tal, porque não me apetece!”.
Como eu não sou nada assim e como até tenho amigos que também não o são, junta-se o útil ao agradável, enche-se o depósito de gasolina, agarra-se no mapa das estradas e lá vamos nós...
Este fim-de-semana a escapadela foi diferente. Fomos acampar para Odeceixe. Para mim foi uma estreia, mas se houvesse um top 10 das coisas que não poderíamos deixar de fazer nesta vida, esta estaria provavelmente em 4º lugar. Pela primeira vez, dei comigo a viajar sem apartamento reservado, sem grandes planos ou sem grandes pressas. E correu tudo muio bem!
Disseram-me, “epá Joana, vais logo no primeiro fim-de-semana do mês de Agosto, vais apanhar um trânsito!” E daí? Não tenho pressa, não tenho horas, aliás, nem tenho relógio. Só preciso de estar em casa na próxima segunda-feira às 08h00, o mais tardar... É algo que adoro: poder sair sem pressas de chegar a algum lado, sem correrias, é sinal de fim-de-semana e de descanso (para horários já bastam todos aqueles que tenho de controlar e saber para que o passageiro X não corra o risco de perder o voo!).
É claro que saímos de Lisboa ligeiramente mais tarde do que previa, é claro que apanhámos transito, é claro que nos perdemos na saída para Sines, mas nada disso interessou quando chegámos a Milfontes para jantar. Nesta altura, a noite ainda era um bebé! Comemos tostas, gozámos com as figurinhas dos betinhos todos das camisolas às riscas, analisámos o ritual da corte, ou melhor a canção do bandido, entre um algarvio e uma brasileira toda boa, e fizémos tempo para não dormirmos ao relento! No entanto, como o destino final era Aljezur, fizémo-nos à estrada, madrugada fora...
Chegando a Aljezur, ainda tinhamos duas maravilhosas horas de sono antes do nascer do sol e ainda só era sexta-feira! De qualquer forma, dormir só na praia... e lá fomos andando, andando, andando e parámos mesmo junto à Praia de Odeceixe – não a mais bonita mas uma das mais bonitas da costa vicentina. Aqui sim é que foi dormir ao sol! “Joana vira-te, já estás a ficar vermelha nas costas! Joana vira-te, já estás a ficar vermelha nas mamas!” – Adoro dormir na praia.
Esta é outra coisa que muita gente não entende em mim: é que eu vou para a praia para dormir! Não é para jogar à bola, nem para jogar raquetes, nem para socializar... eu gosto é de dormir! Mas melhor que dormir, é poder adormecer depois de uma bela banhoca no mar, sentir o sol a secar a pele... Ok, pronto, também gosto de andar um pouco à beira-mar!
Bom, o parque de campismo de Odeceixe tem excelentes condições para acampar. Para além dos bungalows, tem piscina, um mini mercado, um bar e os balneários estão muito bons. Achei imensa piada a algumas tendas que são transformadas em autenticas casas. São verdadeiro profissionais desta modalidade de férias! Eu, por enquanto, fico só com a vontade de ir uma semana de férias, com a tenda no carro e por-me a andar, por aí, sem destino, estrada fora, e ir parando e ficando por onde me apetecer... Vamos?
Aljezur tem um bar muito engraçado: o Pont’a Pé. Aqui já é ligeiramente diferente de Milfontes. Gostei mais do pessoal, do ambiente... Nessa mesma noite ainda pairámos pela Arrifana.
No dia seguinte, e como o fim-de-semana só tem dois dias, lá tivémos de desmontar a “nossa casa” e fizémo-nos à estrada: tomámos o pequeno-almoço na Zambujeira, fomos ao banho na praia de Almograve, almoçámos em Milfontes e apanhámos os últimos raios de sol em Porto Covo.
Que rico fim-de-semana!
Agora tenho de ir lavar os bikinis porque o próximo é no Algarve!
Boas férias, apanhem muito solinho (mas cuidado com os escaldões) e boas sonecas na praia ;)
No outro dia fui beber café com um amigo, também bem conhecedor do mundo das viagens.
Falei-lhe nas minhas férias e no meio do relato de alguns episódios engraçados que aconteceram no cruzeiro, surgiu-nos uma ideia muito vanguardista, apesar de não ser inédita.
E que tal fazer um cruzeiro à noite no Mediterrâneo?
Esta ideia surgiu para combater um dos pontos mais negativos de se fazer um cruzeiro: é que conhecermos as cidades de dia, mas, como o barco navega durante a noite, temos sempre de embarcar por volta das 18H00/19H00 e assim, nestes moldes, nunca temos possibilidade de conhecer a noite das cidades europeias.
O Nigth Cruise, faria o contrário: navegava durante o dia, desembarcava nos portos de cada cidade por volta das 19H00/20H00 e o embarque teria de ser feito +/- por volta das 12H00/14H00, dependente do destino.
Cada passageiro teria de ter uma pulseira identificativa para que não corresse o risco de perder o embarque do cruzeiro, porque já sabemos que à noite há sempre quem exceda o álcool, assim, uma hora antes do embarque, seria enviado um género de uma mensagem vibratória (sim, teria de ser vibratória, não tivesse o passageiro a dormir algures no passeio do Mykonos), de forma a acordar/alertar o passageiro para embarcar.
Dentro do cruzeiro, cada divisória teria de ter um bom sistema de som, umas boas colunas, um bom DJ que agradasse a todos: na piscina, nos vários bares, no casino, e em algumas salas até poderia ter uma música mais relax. Este tipo de cruzeiro teria também de ter a sala do sono, que seria a sala de recuperação das ressacas. Aqui, os tripulantes ofereciam massagens ou qualquer outro serviço ‘zen’.
Claro que o serviço de refeições e bebidas estariam incluídas. Os clientes apenas teriam de comprar, caso quisessem, as excursões do cruzeiro.
As excursões poderiam ser os City Tours By Night, um Jantar num determina do restaurante ou entradas para determinados bares/discotecas, com oferta de um consumo mínimos de 10 €, por exemplo. Depois também haveria quem pudesse ficar no cruzeiro a ver as estrelas ou um bom filme nocturno...
E agora a questão habitual, colocada por todos os clientes que nunca fizeram um cruzeiro antes, e não têm a mínima noção de como tudo funciona: “E o que é que fazemos durante o dia no cruzeiro?”
Durante o dia, podem fazer mil e uma coisas: as senhoras têm a possibilidade de ir ao centro de beleza para se prepararem para a Night. Como em qualquer cruzeiro, esta também teria cabeleireiro, workshops para aprender a maquilhar, manicure, pedicure, etc. Teria as habituais lojas para as comprinhas de última hora. Os senhores teriam o ginásio ou o workshop de fotografias; e teriam o centro de SPA com o jacuzzi, banho turco, sauna e a grande piscina exterior, com as suas espreguiçadeiras à volta – este espaço também seria ideal para recuperar da noite.
Seria um sucesso...
Os diários do século XX resumiam-se a uma caneta, um bloco de notas e muitas horas de introspecção; os diários do século XXI trocaram a caneta pelo teclado e o bloco de notas pelo monitor, mas as horas de introspecção mantêm-se... É a Viding!